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Política

Vereadores atrasam de novo e fazem sessão relâmpago de menos de 1h

Fernando da Mata e Wendell Reis | 14/02/2012 13:09

Segundo o regimento interno da Casa, existe tolerância de 15 minutos para o início das sessões, ou seja, o horário limite é 9h15

Com início marcado para as 9 horas, a sessão desta terça-feira (14) da Câmara de Vereadores de Campo Grande começou com quase uma hora de atraso, o que já virou rotina este ano. Havia apenas quatro parlamentares em plenário de um total de 21.

A falta de quórum impossibilitou a aprovação da ata da sessão anterior. Às 9h35, estavam no plenário Carlos Augusto Borges (PSB), Magali Picarelli (PMDB), João Rocha (PSDB) e Athayde Nery (PPS).

Segundo o regimento interno da Casa, existe tolerância de 15 minutos para o início das sessões, ou seja, o horário limite é 9h15.

Magali Picarelli afirmou que sempre procura cumprir os horários, mas que há dias em que tem que se ausentar para outros compromissos. Porém, a vereadora garante que sempre volta para as votações.

Athayde Nery disse que sempre é pontual. “Tem que ser bom vereador em todos os aspectos. Mas cada um tem sua postura”, destacou o vereador, relatando também que hoje mesmo teve reunião, concedeu entrevista e chegou às 9 horas.

Um dos atrasadinhos, Clemêncio Ribeiro (PMDB) sugeriu que um cartão de ponto para regular entrada e saída seja instalado, além de um possível desconto no salário dos parlamentares. “O povo trabalha, todo mundo trabalha. Então por que nós vamos folgar?”, questionou.

O presidente da Casa, Paulo Siufi (PMDB), e Vanderlei Cabeludo (PMDB), foram os únicos vereadores que justificaram ausência. Cabeludo alegou problemas de saúde na família e Siufi informou que teve que atender pacientes.

Sessão relâmpago - Na Câmara, terça-feira é o ‘primeiro’ dia de trabalho da semana. Mesmo assim, a sessão de hoje durou menos de uma hora, apesar do atraso no início.

Os dois projetos que estavam na pauta não foram votados por causa da ausência dos autores. Um deles, de autoria do presidente da Câmara, visa instituir a política municipal de prevenção às doenças ocupacionais do educador da rede pública de ensino. Mesmo com a presença de Loester Nunes (PMDB) e Jamal Salém (PR), coautores, a votação não foi feita.

O outro projeto não votado, de Vanderlei Cabeludo, obriga os hospitais a terem aparelhos para pessoas obesas.

Desculpas - O líder do prefeito na Câmara, Flávio César (PT do B), reafirmou que o trabalho não se restringe ao gabinete e que 90% dos vereadores despacham e tem outras atribuições durante as sessões.

Flávio César disse ainda que a sessão não deixou a desejar, apesar da rapidez, e que não havia tema ou projeto de relevância para ser discutido e votado. “Vale lembrar que tem situações que os vereadores ficam além do horário. Por exemplo, no ano passado, ficamos até às 17h em uma sessão. Ou seja, uma coisa compensa a outra”, enfatizou.

Sobre a ausência dos vereadores em plenário, o líder da oposição, Marcos Alex (PT), acredita que tem algumas coisas que precisam ser resolvidas nos bastidores.

O vice-presidente da Câmara, Lídio Lopes (PP), garantiu também que a sessão cumpriu com a programação e justificou o caráter relâmpago com o fato dos vereadores inscritos para a palavra livre não terem se pronunciado.

Cada vereador inscrito tem direito a dez minutos na palavra livre e, durante o tempo, pode ceder espaço para outro parlamentar. Isso, segundo Lopes, estende a duração das sessões.

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