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Política

Vereadores começam a analisar jornada de 6h para servidores

Helton Verão e Nadyenka Castro | 14/03/2013 13:52

A redução da jornada de todos os servidores municipais de 8h para 6h dividiu os parlamentares na manhã de hoje na Câmara Municipal de Campo Grande. A polêmica começou após o debate sobre a jornada de 30 horas para os profissionais de enfernagem e o reajuste para os professores da rede pública.

“O Bernal defendia a valorização do funcionalismo e melhoria nas condições de trabalho. Gostaria de saber se ele continua ou se modificou isso”, comenta Paulo Siufi (PMDB), que já tem o projeto para reduzir a jornada das duas categorias e agora avalia incluir todo funcionalismo publico municipal.

A vereadora Luiza Riberio (PPS) lembrou que a ideia é antiga e já é debatida em âmbito nacional. “A luta pela redução na jornada de trabalho é nacional e eu participo. A discussão implantação para todas categorias, existe há muito tempo, mas nunca houve espaço para levar isso ao legislativo. Historicamente, os salários pagos aos servidores municipais de Campo Grande são ruins”, ressalta.

Segundo Luiza, os trabalhadores devem se reunir, fazer uma proposta técnica e apresentar ao executivo. Ainda indeciso, o vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) vai estudar a possibilidade. “Tem que ver qual é o impacto sobre essa redução”, avisa.

Pessimistas quanto à redução da carga horária, os vereadores Carlão (PSB) e Airton Saraiva (DEM) dizem que a decisão implica em contratar mais funcionários e que o quadro atualmente já é deficitário. “Reduzir a jornada significa contratar mais funcionários, a principio não sou a favor desta ideia”, argumenta Carlão.

O prefeito Alcides Bernal (PP) deve iniciar nos próximos dias um projeto piloto, que funcionará como um teste, para avaliar a implantação da Lei Complementar nº 213, promulgada pela Câmara Municipal no dia 31 de dezembro do ano passado.

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