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Política

Vereadores defendem da reposição da inflação até 12% para IPTU

Kleber Clajus | 29/10/2014 16:57
Amanhã vereadores participam de nova negociação com a Prefeitura, antes do envio de projeto de reajuste do imposto (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)
Amanhã vereadores participam de nova negociação com a Prefeitura, antes do envio de projeto de reajuste do imposto (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)

A reposição da inflação representa único consenso entre os vereadores sobre reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em Campo Grande. O objetivo consiste em barrar proposta que possa exercer efeito negativo do ponto de vista econômico e político. O tributo está 32% defasado, mas os parlamentares aceitam até reajuste de 12%, pouco mais que o dobro da inflação de 5,22% acumulada nos últimos 12 meses.

“Temos que ser justos e não pode tirar atraso de três anos de uma vez só. O povo e a Câmara não aguentam [reajuste alto], em que as pessoas ainda não estão vendo as melhorias na ponta”, analisa Chiquinho Telles (PSD), que defende valor entre 1% a 9%.

Na oposição, Paulo Pedra (PDT) e Luiza Ribeiro (PPS) indicam como parâmetro ideal a utilização do IPCA-E, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro Geografia e Estatística). Até o momento o índice está acumulado em 5,22%, mas ao considerar os últimos três anos como proposto pelo Executivo soma 16,83%.

“Não tem sentido lei municipal alterar valor do IPTU todo ano. A base de cálculo precisa ter lógica, em que a melhor é a reposição da inflação do período”, comenta Luiza.

Grazielle Machado (PR) prevê que, após o processo eleitoral, as discussões em torno de projetos do Executivo serão mais detalhadas e “acaloradas”. Contudo Magali Picarelli (PMDB) reforça grupo que pretende barrar proposta qualquer proposta que represente “drástica consequência ao bolso da população”.

Por sua vez, Airton Saraiva (DEM) deixa claro que “qualquer proposta acima de 12% não passa na Câmara”. Ele ainda ressalta que o reajuste na carga tributária precisa ser acompanhado de cortes de gastos mais eficazes pela Prefeitura e que “não se pode aumentar impostos para cobrir rombos [nos cofres públicos]”.

Amanhã (30), a partir das 8h, são aguardados os secretários da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e Semre (Secretaria Municipal de Receita) devem ir a Casa de Leis para nova rodada de negociação, antes do envio de projeto do Executivo.

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