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Política

Vereadores e Nelsinho já estão discutindo tarifa

Redação | 27/02/2009 18:06

O possível aumento da tarifa de ônibus na Capital, de R$ 2,30 para R$ 2,50, está sendo discutido neste momento entre os vereadores de Campo Grande e o prefeito Nelsinho Trad (PMDB), no gabinete dele. Apesar de a maioria dos vereadores discordar do decreto que prevê o aumento da passagem já para este domingo, o presidente da Câmara, vereador Paulo Siufi (PMDB) vê com bons olhos o reajuste.

Segundo ele, o aumento se faz necessário, pois vai garantir uma melhoria nos coletivos, bem como vai acabar com a superlotação. "Nesta reunião também vamos lutar pela permanência integral do passe do estudante", afirmou.

Já o vereador Marcelo Bluma, do PV, estima que o decreto possa vir a ser derrubado até domingo e com isso a passagem deve ficar congelada no valor atual. "Acredito que a reunião vai priorizar os passageiros que usufruem os coletivos".

Pela primeira vez, a prefeitura de Campo Grande divulgou no site dela a planilha da composição dos custos do valor do passe de ônibus. Mas os números não convenceram todos os vereadores, mesmo após explanação nesta sexta-feira do diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos e Delegados, Marcelo Luiz Bonfim do Amaral.

A planilha de custos é feita pela própria Agência de Regulação, em conjunto com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), usando dados fornecidos pela Assetur (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano).

Em parte, o questionamento se deve à omissão de pelo menos um dado que faz parte da composição da planilha, o lucro previsto para as cinco empresas. Marcelo Amaral e o diretor da Assetur, João Rezende Filho, citaram que o lucro é de 12%, mas não deixaram claro se o percentual é sobre toda a movimentação financeira das empresas.

Pelos números da Agência de Regulação, no ano passado, foram 6,885 milhões de transportes de passageiros, com R$ 1,975 milhão (28,68%) de isenções beneficiando pessoas como idosos e estudantes.

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