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Política

Vereadores integram comissão de Cultura para falar com prefeito sobre recursos

Flávia Lima e Kleber Clajus | 05/03/2015 11:44
Comissão de vereadores e representantes de movimento de cultura se uniram para cobrar prefeito (Foto: Kleber Clajus)
Comissão de vereadores e representantes de movimento de cultura se uniram para cobrar prefeito (Foto: Kleber Clajus)

Comissão mista entre integrantes do movimento SOS Cultura e vereadores seguiu há pouco para o gabinete do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), a fim de discutir a falta de pagamento para artistas e produtores do setor. Este é o terceiro dia de protestos que ainda cobra aplicação de 1% da receita líquida do município em cultura pela Fundac (Fundação Municipal de Cultura).

A pressão dos artistas na Câmara acabou esvaziando a sessão, já que um grupo de vereadores decidiu acompanhar reunião na prefeitura. Integram o grupo os vereadores Eduardo Romero (PTdoB), Luiza Ribeiro (PPS), Waldecy Chocolate (PP), Marcos Alex (PT), Gilmar da Cruz (PRB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Mario Cezar (PMDB) e Edil Albuquerque (PMDB).

Na abertura dos trabalhos, o grupo leu uma carta criticando a postura do prefeito em relação ao não cumprimento da lei que determina a aplicação de 1% dos recursos municipais à Cultura. Eles cobram mais transparência nos repasses e regularização de pagamentos pela Fundac.

A comissão deverá se reunir, além do prefeito, com o secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Andre Luiz Scaff.

Eduardo Romero chegou a sugerir a suspensão da sessão como forma de apoio a categoria. O vereador Marcos Alex destacou que a lei do 1% foi aprovada por unanimidade na Câmara e que “o momento agora não é de divisão e sim de cobrança”.

Paulo Pedra (PDT) lembrou que o movimento cultural gera empregos e movimenta a economia do município, “mas que ainda falta ao poder executivo uma conscientização dessa importância”.

Ontem, mais de 200 artistas do Movimento S.O.S. Cultura foram a audiência pública da Câmara que discutiu a realidade do setor na capital. Eles se queixaramm do fato de o Executivo Municipal não ter enviado nenhum representante para a audiência e de não haver sequer um parlamentar representando o prefeito.

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) admitiu que o momento é de crise e causa perplexidade o fato de os secretários não terem dialogado com a categoria antes. Para o vereador Vanderlei Cabeludo a “base acaba sendo oposição para falar a verdade, que hoje é pagar os artistas”.

Já Paulo Siufi disse que a Casa de Leis já discutiu a questão com maturidade e agora cabe ao Executivo tomar uma decisão para solucionar o problema.



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