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Política

Vereadores opinam sobre cargos comissionados na Capital

Redação | 08/01/2009 19:33

A varredura relacionada à exoneração de 300 funcionários comissionados da Câmara de Campo Grande é uma medida de praxe utilizada em cada término de legislatura. Mas tendo início um novo mandato, a preocupação de alguns vereadores direciona-se também sobre a qualidade e eficiência das pessoas que substituirão alguns cargos, bem como sobre quem permanece ou não nos próximos quatro anos de Casa.

O presidente da Casa, vereador Paulo Siufi (PMDB) diz que "haverá recontratações, mas dentro de uma filosofia de enxugamento da máquina, economia de custos e qualidade no atendimento à população".

Já o vereador Alcides Bernal, do PP, enfatiza que deveriam ser nominados quais os cargos que sofrerão substituição, até para várias pessoas ficarem preparadas. "Independente disso, penso que essa é uma decisão que cabe somente à Siufi e sua equipe resolverem. Ele fez parte da Mesa na administração anterior e tem condições de dar sequência ao que era feito".

Esperançoso de que Siufi tome decisões que fortaleçam o poder legislativo municipal, Bernal simplesmente destaca que "pessoas preparadas devem ser escolhidas para ocupar os cargos em comissão e assim exercer suas funções da melhor maneira possível".

Sobre recentes informações de que um possível vereador teria gasto cerca de doze mil reais no mandato passado, somente em contas telefônicas, o progressista relembra da participação do novo presidente na antiga Mesa Diretora e destaca como a cúpula passada permitiu que isso acontecesse, já que tinha acesso às contas.

A resposta vem em tom firme pela boca da vereadora Grazielle Machado, do PR. Segundo ela, que exerceu o cargo de primeira secretária na legislatura passada, a possível conta não procede. "A conta de doze mil reais é um valor gasto pela soma das ligações de todos os gabinetes dos vereadores e não de apenas um. Com certeza essa possível conta, gasta pelo gabinete de apenas um vereador, não existe".

E sobre a exoneração e recontratação de pessoal, a republicana é sucinta em afirmar que "os novos comissionados deverão ser hábeis para realizarem suas respectivas funções. Existem alguns que retornarão, mas muitos não mais irão voltar. Gostaria de saber qual critério será levado em conta para essa recontratação".

O primeiro vice-presidente da Casa, vereador Cabo Almi (PT), é salutar em dizer que Siufi é o presidente e sabe o que está fazendo. "Apóio qualquer reestruturação que ele venha fazer".

Já o 2º vice-presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Lídio Nogueira (PP), informa que cada vereador tem suas limitações e todos saberão reconduzir o quadro de pessoal da melhor maneira possível. "Novos vereadores estão chegando à Casa e querem colocar seu pessoal. Isso deve ser respeitado e é algo que acontece. Os novos não podem assumir o mandato e pegar pessoas que trabalharam para adversários que não venceram as eleições".

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