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Política

Vereadores presos pela PF vão decidir futuro de Artuzi

Redação | 28/09/2010 08:55

Formada hoje para investigar o prefeito afastado Ari Artuzi (expulso do PDT), a comissão processante da Câmara Municipal de Dourados tem dois vereadores que foram presos e denunciados à justiça por participação no esquema de pagamento de propina que resultou na prisão de Artuzi. Conforme regimento, a escolha dos parlamentares foi por sorteio.

Nesta terça-feira, a sessão durou meia-hora e foi a primeira reunião na Casa de Leis sem protesto desde a operação Uragano (furacão em italiano), realizada no dia primeiro de setembro pela PF (Polícia Federal).

Com três integrantes, os parlamentares investigados ocupam os cargos mais importantes da comissão, que pode resultar na cassaçãode Ari Artuzi. José Carlos Cimatti (PSB), que foi preso e denunciado pelo MPE (Ministério Público Estadual), será presidente, enquanto Marcelo Barros (DEM), que também foi preso e denunciado, será o relator.

O terceiro integrante é o vereador Cido Medeiros (DEM), que assumiu a vaga na Câmara com a licença do 1º suplente Idenor Machado (DEM), atual secretário de Educação.

A comissão vai começar os trabalhos dentro de cinco dias e Artuzi terá dez dias para apresentar defesa. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 90 dias. A comissão é um desobramento da CPI da Saúde, iniciada em abril, que investigou irregularidades na gestão da saúde pública em Dourados.

A CPI da Saúde foi presidida e teve como relator e membro outros três vereadores denunciados na Uragano: Dirceu Longhi (PT), Humberto Teixeira Júnior (PDT) e Júlio Artuzi (PRB).

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