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Política

Vereadores promulgam lei que prevê recursos para 178 entidades

Leonardo Rocha e Kleber Clajus | 22/10/2014 11:42
O presidente da Casa, o vereador Mário César, disse que estes repasses já estavam previstos no orçamento e que foi um erro político do prefeito (Foto: Marcos Ermínio)
O presidente da Casa, o vereador Mário César, disse que estes repasses já estavam previstos no orçamento e que foi um erro político do prefeito (Foto: Marcos Ermínio)

Os vereadores promulgaram, na sessão de hoje (22), lei que prevê repasse de recursos para 178 entidades da assistência social e saúde, no valor total de R$ 2,9 milhões. Os parlamentares ainda criticaram o prefeito Gilmar Olarte (PP), uma vez que não sancionou o repasse, como prazo vencido ontem (21).

O recurso foi assegurado por emenda do Legislativo prevista no orçamento deste ano, tendo cada vereador a oportunidade de repassar R$ 100 mil para entidades de assistência social e saúde. Eles (vereadores) disseram que foi uma "falha" do prefeito não ter se manifestando, tendo que o legislativo promulgar a emenda.

"Considero um erro político, em que a sociedade espera por este benefício, uma conquista do ano passado, que não foi vetada pelo Bernal", disse o presidente da Câmara, o vereador Mário César (PMDB). Ele mencionou que foi o primeiro "silêncio" de Olarte em seu mandato e que esta proposta já estava prevista no orçamento.

O vereador Eduardo Romero (PT do B) também citou que estas emendas não aumentam os gastos do executivo. "Fez a sociedade de palhaça. Um erro grave, sem fundamentação técnica". Ele indicou 10 entidades, sendo que o repasse incluía 4 unidades de saúde.

Já Carla Stefanini (PMDB) destacou que o prefeito se valeu do "artifício legal" de não se manifestar, mas que ela ficou perplexa com ação. "Por que este silêncio?". Luiza Ribeiro (PPS) revelou que dividiu os seus recursos para a Associação de Travestis de Mato Grosso do Sul, em ações voltadas à saúde e para estruturar a reinserção de dependentes químicos na sociedade. "Se o prefeito esqueceu desta lei, foi um dano político para ele mesmo".

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