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Política

Vereadores querem que prefeito só crie nova secretaria em janeiro

Kleber Clajus | 13/10/2014 14:10
Situação financeira da Capital é apontada como motivação para postergar início de nova secretaria (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)
Situação financeira da Capital é apontada como motivação para postergar início de nova secretaria (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)

Os vereadores de Campo Grande estudam condicionar a criação da Secretaria Municipal de Segurança Pública apenas para o próximo ano, em virtude da crise financeira enfrentada pelo Executivo. Sem dados sobre o aumento de despesas, atribuições e como será o ingresso da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), os parlamentares prometem analisar com calma e sem pressa o projeto.

Para o presidente da Casa de Leis, Mario Cesar (PMDB), ainda se discute as condições de implementação da 13ª secretaria municipal. Ele avalia que as ações para reforçar a segurança pública se contrapõem aos problemas financeiros da Capital.

“Estamos discutindo se podemos levar isso mais adiante, para novembro e implantar em janeiro. É postergar do ponto de vista econômico e por questões de vereadores sobre atribuições dessa nova pasta e preocupação com a Agetran de como será tratada neste processo”, comenta Mario Cesar.

Dúvidas a respeito da incorporação da Agetran a nova estrutura carecem de respostas do ponto de vista operacional e de legalidade, uma vez que guardas municipais também foram treinados para atuar junto aos agentes de trânsito.

Com posicionamento cauteloso, Paulo Pedra (PDT) entende que uma nova pasta vai “inchar mais a máquina pública”. O mesmo entendimento possui Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), ao ponderar os benefícios com o reforço da segurança pública, ante os gastos que poderiam ser aplacados com ingresso de repasses federais.

“O prefeito está criando secretaria na hora certa e é possível colocar dinheiro do orçamento nesta gestão para melhorar a segurança não só dos prédios públicos, mas da população”, reforça Carlão.

Quanto aos gastos, Mario Cesar resume apenas que “esta é uma atribuição do prefeito que deve avaliar se mexe no bolso nesse momento”.

A nova secretaria, caso criada, surge com orçamento de R$ 41 milhões. O atual comandante da Guarda Municipal, Valério Azambuja, é cotado para ser secretário. Ele exercia cargo semelhante em Ponta Porã e assumiu o comando da Capital em 2 de outubro, após o coronel do Corpo de Bombeiros, Jonys Cabrera Lopes, pedir demissão do cargo.

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