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Política

Zeca fortaleceu PDT e PR para apoiar André, diz Biffi

Redação | 12/01/2009 14:12

O deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT-MS) disse hoje que o ex-governador Zeca do PT bancou, indiretamente, a campanha de André Puccinelli (PMDB) ao governo do Estado, no momento em que partidos como PR e PDT se fortaleceram em sua gestão e depois apoiaram a campanha do peemedebista ao Parque dos Poderes.

"Nos oito anos em que o Zeca ficou no governo, não se movimentou no partido, foi um período que o PT não cresceu, quem cresceu no período foi o PR e o PDT. O André teve um terço da campanha bancada pelo Zeca, porque os dois partidos cresceram, se fortaleceram, e depois foram apoiar a campanha do PMDB", espetou Biffi, que mesmo sendo do mesmo partido do ex-governador, faz parte de outro grupo político.

Para Biffi, Zeca do PT é um nome forte para a disputa eleitoral de 2010, mas não o único.

"O partido tem outras opções para o governo do Estado. Ele acha que é um bom nome, mas temos outros. Temos o Kemp, que já se colocou à disposição do PT, e temos o Tetila", afirmou, referindo-se ao deputado estadual Pedro Kemp e ao ex-prefeito de Dourados, Laerte Tetila.

Questionado sobre o fato de Kemp não ter conseguido se viabilizar nem para disputar a prefeitura de Campo Grande, Biffi disse que na ocasião "ele foi sozinho", e que agora, se tiver o apoio do partido, "a história é outra".

Na opinião do deputado, o PT precisa de novos nomes, "de sangue novo". Sobre o fato de o senador Delcídio do Amaral ser esta pessoa, Biffi diz que "Delcídio é o futuro".

Para Biffi, o ex-governador Zeca do PT é "ingrato com o partido". "Ele é resultado de movimentos sociais do PT, mas no governo dele ele não deu espaço nem para os movimentos sociais e nem para outros grupos políticos do PT", alfinetou.

Em entrevista exclusiva ao Campo Grande News , Zeca Zeca estabeleceu a conquista da presidência estadual do PT como condição pessoal para sair candidato.

Para Biffi, o direito de pleitear o controle da sigla é legítimo, mas em sua opinião, Zeca precisa conquistar o apoio e a simpatia de todas as facções petistas. "Ninguém é dono do partido", espetou Biffi.

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