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Política

Zeca prega “chapa pura” do PT e diz que não quer a vaga do Senado

Zemil Rocha | 28/10/2013 18:20
Zeca defende "chapa pura", com Delcídio para governo e Kemp para o Senado (Foto: arquivo)
Zeca defende "chapa pura", com Delcídio para governo e Kemp para o Senado (Foto: arquivo)

O vereador e ex-governador Zeca do PT defendeu, nesta tarde, que o PT lance “chapa pura” na eleição do ano que vem em Mato Grosso do Sul, com o senador Delcídio do Amaral disputando o governo do Estado e outros dois petistas como vice e na vaga para o Senado.

Indagado se nessa circunstância seria candidato a senador, o ex-governador garantiu que não tem esse pretensão. “Não sou candidato a senador. Meu nome para o Senado é o do deputado estadual Pedro Kemp”, afirmou o político petista, tentando atrair para seu lado Kemp, que integra a corrente mais à esquerda do PT.

Nesta segunda-feira (28), Zeca divulgou nota de seis membros da Executiva estadual do PT contra aliança do PT com o PSDB em Mato Grosso do Sul, tese que vem sendo defendida pelo senador Delcídio. “A nota se posiciona claramente a favor da deliberação do Congresso Nacional do PT, que aprovou resolução contra alianças com o PSDB”, afirmou o ex-governador.

Lembrou ainda que o Diretório Nacional do PSDB também aprovou resolução contra alianças com o PT. “E o ministro Mercadante, quando esteve aqui, também se manifestou contra aliança com o PSDB. Ninguém está entendendo esse comportamento do Delcídio”, insistiu Zeca.

Quanto à “chapa pura” do PT, além de Kemp na vaga para o Senado, Zeca defende o nome do atual presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems), Roberto Botarelli, para ser vice de Delcídio, pré-candidato a governador petista.

Zeca disse que defende chapa pura do PT para 2014 “a partir de duas experiências” dos petistas nas eleições de 2002 e 2010. “Em 2002, o PT rompeu com Kohl e mesmo assim eu fui candidato a governador, com o Egon de vice e Delcídio, que tinha zero contra Pedrossian, na vaga do Senado e fomos vitoriosos. Já em 2010 tivemos outra boa experiência. Eu fui governador, com a Tatiana de vice e o Dagoberto na vaga para senador contra André, Nelsinho e todo mundo. O PT estava dividido e mesmo assim fizemos 45% dos votos, porque o partido tinha militância. Agora se o Delcídio fechar com o PSDB ou PMDB, a militância do PT vai embora para casa”, afirmou o petista.

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