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Capital

Chuva alaga até escola e enxurrada causa transtornos em Campo Grande

Nyelder Rodrigues | 09/04/2013 20:28
Funcionários retiram água da chuva em escola (Foto: João Carrigó)
Funcionários retiram água da chuva em escola (Foto: João Carrigó)
Motociclista teve dificuldade em atravessar rua (Foto: João Carrigó)
Motociclista teve dificuldade em atravessar rua (Foto: João Carrigó)

Uma rápida pancada de chuva no início da noite desta terça-feira (9) já foi o suficiente para que casas e uma escola fossem invadidas pela água na rua Minerva, bairro Maria Aparecida Pedrossian.

A enxurrada que transformou a rua em praticamente um córrego, carregou consigo várias pedras, que chegaram a parar no cruzamento da Minerva com a rua Ponta Grossa, onde fica a Escola Estadual Dolor Ferreira de Andrade.

Conforme o coordenador do colégio, Dilan Hugo, a água entra no local e desce até a cozinha e fundos do prédio. Além disso, uma criança e uma funcionária da escola foram levadas pela enxurrada em dias anteriores.

“Uma aluna de oito anos foi parar lá em baixo, na esquina, e perdeu todo material escolar dela. Perdemos por duas semanas uma funcionária que também foi arrastada pela enxurrada, e precisou tirar licença”, conta Dilan Hugo.

Ele também diz que os carros que param próximos ao meio-fio, dependendo da força da enxurrada, desviam a água para o colégio, piorando a situação, que já chegou a ter até ônibus atolado em buraco aberto pela chuva, precisando de auxílio de um guincho.

Outro prejudicado pela chuva é Wilson de Oliveira, que trabalha na empresa IDL Net. Wilson reclama que toda vez que chove, as águas entram na sede. “A gente paga imposto, e sempre acontece isso, tem que acabar”, desabafa.

Conforme Leandro Vieira, 23 anos, que também trabalha na IDL, a água chegou a altura do para-choque dos carros que estavam na rua. Ele acredita que todo aquele volume de água vem do Jardim Noroeste e do Panorama. Mesmo sob a forte chuva, ele saiu no meio da água para ir à faculdade. “Sai na chuva porque preciso”, afirmou.

Tanto Leandro, quanto Wilson e Dilan apontam o mesmo local como início dos problemas de enxurradas com pedras: o início da rua Minerva, perto avenida Redentor. Segundo eles, as pedras são colocadas pela Prefeitura para tampar os buracos da rua, não asfaltada.

A reportagem conferiu, e viu que a água começa ganhar força aos poucos na descida, levando pedras e abrindo um grande buraco que faz um percurso que faz a rua ficar igual a um córrego. Fica praticamente impossível o tráfego de veículos no local, e os pedestres são obrigados a se arriscar na forte enxurrada para atravessá-la.

Parece um pequeno córrego, mas é a situação em que se encontra a rua Minerva, mesmo depois de um certo tempo do final da chuva (Foto: João Garrigó)
Parece um pequeno córrego, mas é a situação em que se encontra a rua Minerva, mesmo depois de um certo tempo do final da chuva (Foto: João Garrigó)
Morador teve que arriscar e atravessar trecho com forte enxurrado na rua Minerva (Foto: João Garrigó)
Morador teve que arriscar e atravessar trecho com forte enxurrado na rua Minerva (Foto: João Garrigó)
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