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Reportagens Especiais

Dólar valoriza 44,8% em 2015 e fecha 2015 custando R$ 3,948

Renata Volpe Haddad | 31/12/2015 16:01
Dólar alto favorece turismo, e cidades de MS recebem mais estrangeiros. (Foto: Divulgação)
Dólar alto favorece turismo, e cidades de MS recebem mais estrangeiros. (Foto: Divulgação)

A última sessão do dólar comercial fechou ontem (30) em R$ 3,948. A moeda norte-americana valorizou 44,8% em 2015. Ao longo de dezembro, o dólar acumulou alta de 1,58% e, em 21 de dezembro, chegou novamente na casa dos R$ 4.

Na primeira segunda-feira de 2015, a moeda norte-americana teve o maior valor de fechamento desde 16 de dezembro de 2014, quando valia R$ 2,736. Em 14 de janeiro, o dólar caiu 2,9% e fechou em R$ 2,621.

No dia 22 de janeiro, fechava em R$ 2,575, sendo o menor valor desde novembro de 2014. No último dia de janeiro, o dólar se recuperou e fechou no mesmo valor que iniciou o ano, em R$ 2,70.

Continuando a trajetória de alta, em 4 de fevereiro, a moeda estava valendo R$ 2,742 na venda após valorização de 1,78%, sendo o maior valor de fechamento desde 23 de março de 2005, quando a moeda custava R$ 2,749.

Após quatro dias, em 8 de fevereiro, o dólar comercial valorizou 2,2% e custava R$ 2,836 na venda. Na época, o aumento devia ao temor de investidores em relação a mudança na chefia da Petrobras, envolvida em esquema de corrupção, e isso não se traduzia em melhora operacional.

Com dólar alto, vendas na fronteira caíram até 60% em 2015. (Foto: Léo Veras)
Com dólar alto, vendas na fronteira caíram até 60% em 2015. (Foto: Léo Veras)

No dia 13 de fevereiro, a cotação da moeda para turismo estava em R$ 3,30 e as agências de viagens de Campo Grande amargavam queda de 50% na procura por passagens internacionais.

Março iniciou com valorização de 1,14%. No dia 3 do referido mês, a moeda norte-americana voltou a subir e fechou o dia cotada a R$ 2,928 na venda. Esse era o maior valor de fechamento desde 2 de setembro de 2004.

E após 11 anos, em 5 de março, o dólar comercial foi cotado em R$ 3,012 e acumulou em quatro dias, alta de 5,44%. Novamente, os investidores estavam preocupados com a possibilidade de o ajuste das contas públicas brasileiras não ser tão forte quanto o necessário, em meio a crescentes obstáculos políticos à implementação do cortes de gastos e aumentos de impostos.

Durante o mês de abril, o dólar apresentou queda e não passou de R$ 3,12 e fechou em R$ 2,955 no dia 24. Recuperando-se em maio, a moeda norte-americana subiu 2,24% no dia 4 e fechou em R$ 3,081, sendo a maior alta diária em mais de um mês. No dia 29 de maio, o dólar para venda estava R$ 3,187, fechando o mês em alta.

Durante o mês de junho de 2015, a moeda norte-americana para venda, fechou o mês em R$ 3,15, depois de ser cotada em R$ 3,10 em 5 de junho.

O dólar comercial fechou no dia 8 de julho, no maior valor desde março. A moeda teve a quarta alta seguida, valorização de 1,61% e terminou o dia cotada em R$ 3,234 na venda. Esse era o maior valor de fechamento desde 27 de março, quando ela valia R$ 3,241.

Já no dia 24 de julho, o dólar disparou e fechou em R$ 3,347. O motivo disso é que os investidores ainda estavam preocupados com a possibilidade de o Brasil perder o grau de investimento, após os cortes nas metas fiscais. O governo reduziu a meta de economia para este ano de 1,1% para 0,15% do PIB (Produto Interno Bruto). Julho terminou com a moeda cotada em R$ 3,425.

Dólar alto protege rentabilidade do produtor de soja, mas inviabiliza compra de insumos.  (Foto: Famasul)
Dólar alto protege rentabilidade do produtor de soja, mas inviabiliza compra de insumos. (Foto: Famasul)

Agosto iniciou com o valor de venda da moeda norte-americana em R$ 3,455 e nas casas de câmbio o dólar está sendo comercializado a R$ 3,72, em dinheiro e no cartão, o valor era de até R$ 3,91.

Em 25 de agosto, o dólar fechou em R$ 3,60, pela primeira vez, desde 2003, devido a queda das ações das empresas chinesas e desde o início de junho, a Bolsa de Xangai havia perdido 42,6% do valor.

Setembro iniciou com valorização e a moeda para venda fechou no dia 3 de setembro em R$ 3,76. No dia 4, o dólar comercial valorizou 2,68% e fechou em R$ 3,861 e com o valor da moeda nas alturas, a Black Friday em Pedro Juan Caballero, movimentou 37% a menos se comparado com 2014.

Em 18 de setembro, após um dia turbulento, o dólar fechou na segunda maior cotação desde a criação do real, em 1994, encerrando em R$ 3,958. Em 23 de setembro, a moeda fechou em R$ 4,14, maior valor atingido desde a criação do Plano Real.

Com o dólar alto, procura por passagens nacionais nas agências de turismo da Capital, cresceu 50% em setembro.

Na primeira semana de outubro, houve queda de 5,7% e a moeda passou a ser vendida por R$ 3,90, oscilando entre R$ 3,81 e R$ 3,94. O dólar comercial iniciou novembro em queda de 2,39, sendo cotado a R$ 3,771 na venda. No dia 13, com alta de 1,75% a moeda fechou em R$ 3,833 e fechou o mês custando R$ 3,887.

Dezembro iniciou com a moeda norte-americana sendo vendida a R$ 3,81, caiu 1,92% de um dia para outro, fechando o dia 9 de dezembro em R$ 3,70.

Porém, a moeda se recuperou no dia 14 e atingiu R$ 3,90 na venda, com investidores repercutindo negativamente a menor presença popular nas manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e adotando estratégias mais defensivas no início de uma semana marcada por eventos importantes no Brasil e no exterior.

E a última sexta-feira (18) a moeda norte-americana fechou no maior valor em mais de dois meses, sendo vendido a R$ 3,947, com alta de 1,47%.

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