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Economia

Acrissul pede selo para boi pantaneiro, na Assembléia

Redação | 25/08/2009 07:10

O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, vai esta manhã à Assembléia Legislativa para pedir que seja inserida na pauta de discussão a criação de um selo para de produção orgânica para o gado do Pantanal.

A intenção é dar condições para que os pecuaristas, que têm produção sustentável, mas convivem com adversidades, possam ser competitivos no mercado doméstico e internacional.

Maia afirma que há anos a questão já é tratada na esfera produtiva e científica e que chegou o momento de fazer parte também da agenda política. Ele lembra que vários estudos comprovam a sustentabilidade da produção pecuária pantaneira e que, através dos parlamentares, é possível criar um programa com normas para inclusão e certificação da produção do Pantanal, por meio de um selo.

"Assim poderíamos ter um diferencial na remuneração tirando o pecuarista do Pantanal do sufoco econômico em que está", explica Maia.

Ele afirma que hoje pelo menos 10 municípios sul-mato-grossenses concentram a pecuária no Pantanal, onde há fatores que impõem dificuldades competitivas.

O índice de nascimentos no Pantanal, por exemplo, varia de 40% a 50%, quando no Planalto é de 80%. A mortalidade também é maior na região pantaneira, onde há mais predadores e outros problemas característicos da biodiversidade local, como atoleiros.

Quanto aos incentivos fiscais, Maia afirma que esta não é a preocupação no momento, mas será uma segunda etapa na busca pela valorização da produção pecuária do Pantanal.

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