Comissão vai discutir escoamento e armazenamento de safra de milho
Expectativa é de que sejam colhidas 5,5 milhões de toneladas do grão em Mato Grosso do Sul.
Uma comissão vai discutir o escoamento e armazenamento da safra recorde de milho deste ano em Mato Grosso do Sul. A comissão foi formada na tarde desta segunda-feira (2) durante reunião na Sefaz (Secretaria de Fazenda) entre a Seprotur (Secretaria de Produção e Turismo), Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), OCB/MS (Organização das Cooperativas do Brasil em Mato Grosso do Sul) e Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul).
Segundo a secretária da Seprotur, Tereza Cristina Corrêa da Costa, entre os temas discutidos estarão o armazenamento e a comercialização da safra que este ano deve atingir os 5,5 milhões de toneladas.
“O importante desse encontro é que conseguimos reunir todos os setores envolvidos na safra, o produtor, cooperativas e também os compradores”, destacou.
Entre os pedidos dos produtores rurais está a mudança no sistema de paridade da comercialização de grãos, que determina que somente 50% do que é produzido pode ser exportado.
De acordo com Tereza Cristina, o assunto será estudado pelos técnicos da Sefaz e da Seprotur. No entanto, a titular da pasta destacou que o mecanismo é necessário para a arrecadação estadual.
A paridade foi adotada há mais de 10 anos pelo Governo do Estado como forma de compensar as perdas da arrecadação provocadas pela lei Kandir, que isenta da cobrança de ICM (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) os produtos destinados à exportação, como o milho.
De acordo com a Famasul, a expectativa é de que a safra de milho deste ano seja de 5,5 milhões de toneladas, contra 3,3 milhões na safra passada. O recorde é resultado do crescimento de 220 mil hectares plantados do grão e o clima favorável.
