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Economia

Convênio permitirá levantamento sobre brucelose bovina

Redação | 17/03/2009 07:53

A Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizará nos próximos meses um levantamento sobre a incidência de brucelose e tuberculose no rebanho bovino e bubalino de Mato Grosso do Sul.

O Estado será um dos primeiros no País a ter um diagnóstico por amostragem sobre a tuberculose. Como os registros são poucos e não há vacina disponível no mercado contra a doença, quando se diagnostica um animal positivo na hora do abate, este é encaminhado para a graxaria (produção de farinha de carne e ossos) e o produtor não recebe nenhuma remuneração sobre o animal infectado. Posteriormente o proprietário é comunicado do fato e a Agência Estadual de Defesa Sanitária encaminha técnicos para a fazenda de origem para orientar o responsável técnico a executar as ações de educação sanitária.

A fiscal federal Sandia Bergamaschi Pezerico diz que a brucelose representa perdas de aproximadamente 25% na carne e leite, e até 15% de abortos. Neste ano deverão ser colhidas 15 mil amostras para fazer a sorologia.

Método preventivo, a vacinação é obrigatória para novilhas entre três e oito meses de idade. Para evitar interferência vacinal no estudo sorológico, serão coletadas amostras de sangue de fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses de idade. Sandia ressalta que quando se fala no mercado internacional de carnes é muito discutida a questão da sanidade em relação à febre aftosa, porém ao longo dos anos tem aumentado as exigências internacionais para outras enfermidades. Como exemplo, ela cita a Rússia, que exige controle de tuberculose e brucelose.

O último levantamento sobre brucelose no Estado foi feito há 11 anos e, na época o diagnostico revelou que 6,3% do rebanho de fêmeas analisadas tinham a doença. No diagnóstico anterior (1975), antes da divisão do estado de Mato Grosso, foi diagnosticada a mesma incidência.

As autoridades sanitárias esperam que este índice tenha diminuído principalmente pelas políticas de controle adotadas a partir de julho de 2003, como a obrigatoriedade de vacinação das fêmeas de 3 a 8 meses de idade.(Com informações da assessoria da SFA)

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