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Economia

Dia de campo discute sistema integrado de produção em áreas de solo arenoso

Helio de Freitas, de Dourados | 09/12/2015 09:21
Em fazenda experimental são mostrados sistemas que melhoram produção integrada de gado e lavoura (Foto: Divulgação)
Em fazenda experimental são mostrados sistemas que melhoram produção integrada de gado e lavoura (Foto: Divulgação)

Dia de campo que acontece nesta quarta-feira (9) em uma área experimental no município de Naviraí, a 366 km de Campo Grande, discute sistemas integrados de produção Lavoura-pecuária e integração lavoura-pecuária-floresta. Iniciado às 7h, o evento ocorre na Fazenda Copasul II, rodovia BR-163, km 143 e termina meio-dia.

De acordo com a assessoria da Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, produtores rurais, profissionais da assistência técnica e extensão rural participam do dia de campo. Em quatro estações estão sendo mostrados os sistemas ILP (Integração Lavoura-Pecuária) e ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), apresentados como alternativa para desenvolver a agropecuária na região sul do Estado, principalmente em áreas de solos arenosos, pobres em nutrientes.

O dia de campo é promovido pela Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Gado de Corte e Copasul (Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense). A unidade de referência tecnológica, onde ocorrem as apresentações, foi montada em área de 31 hectares em Naviraí na margem da rodovia, onde o solo é arenoso e as pastagens são degradadas, mas capaz de permitir a diversificação da produção, integrando lavoura com pecuária.

Segundo a Embrapa, o primeiro passo foi recuperar os pastos na unidade. A recuperação começou em 2014, com utilização de corretivos e cultivo de soja, milho, milho consorciado com Brachiaria ruziziensis, mandioca, eucalipto e pastagem, que serão avaliadas ao longo das safras.

Em relação ao gado nelore, o saldo foi considerado positivo nas áreas recuperadas. Já no início o ganho de peso em pasto recuperado foi maior do que a do pasto não recuperado: 0,208 kg/dia/cabeça/hectare e de 0,199 kg/dia/cabeça/hectare, respectivamente.

Na avaliação mais recente, em 17 de setembro, a diferença foi ainda maior: ganho de 0,536 kg/ha/dia/cabeça/hectare no pasto recuperado e perda de -0,03 kg/ha/dia/cabeça/hectare no outro tipo de pasto.

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