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Economia

Frigoríficos querem acordos diferenciados para reajuste

Redação | 17/03/2009 17:10

A rodada de negociações entre representantes dos empregados e de oito frigoríficos sul-mato-grossenses terminou sem avanços na tarde de hoje em Campo Grande.

Os patrões começaram a reunião com oferta de 4% de reposição salarial de imediato e mias 1% no próximo mês, mas avançaram para os 5% em uma parcela apenas.

Na mesa de negociações os dois principais grupos representados foram o Bertin e Marfrig.

Já os sindicalistas defendiam piso salarial de R$ 530,00 e um aumento de 12%, referentes ao índice dado pelo governo federal ao salário mínimo, mas reapresentaram proposta de piso de R$ 500,00 e reposição salarial de 10%.

Na alegação dos frigoríficos, um índice maior poderia ser bancado apenas pelos grandes grupos, mas prejudicaria os de menor porte, por isso defendem negociações em separado. Sem definição hoje, uma nova reunião deve ocorrer na segunda-feira, dia 23.

Ontem, funcionários do frigorífico Bertin, na unidade de Naviraí, aprovaram indicativo de greve, caso a negociação não evolua de acordo com as expectativas da categoria.

Segundo a assessoria, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Naviraí, Algemiro Lopes, deve convocar para está semana uma assembléia geral da categoria para detalhar o que foi discutido na capital.

A discussão foi solicitada pelo Tribunal Regional do Trabalho, que determinou a suspensão da greve, que durou 3 dias no Marfrig de Bataguassu, na semana passada.

O tribunal, segundo ele, solicitou que a greve deflagrada em Bataguassu fosse suspensa até essa reunião de hoje. "Portanto, não está descartada a possibilidade de voltarmos a qualquer momento à greve", comentou Algemiro Lopes.

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