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Economia

Maia reage e chama Zeca de incoerente por condenar contratação de milícia

Lidiane Kober | 20/11/2013 16:14

Presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Chico Maia reagiu, nesta quarta-feira (20), a crítica do vereador Zeca do PT e o acusou de incoerente. Para ele, “um homem que fala em práticas democráticas não pode impedir o direito dos produtores se manifestarem”.

Do lado de movimentos sociais em protesto no MPF (Ministério Público Federal), o petista classificou como um “atentado à democracia” a realização de leilões para arrecadar fundos a fim de bancar a contratação de seguranças para proteger as fazendas de ocupações indígenas.

Por outro lado, Maia avalia que é um direito dos produtores defender suas terras. “Se um bandido entrar em sua casa, você não vai se defender? Onde está escrito que isso não pode?”, indagou. “Banco não contrata segurança; loja não contrata segurança. Então, porque nós não podemos”, completou.

O presidente da Acrissul ainda avaliou que “os valores estão sendo invertidos”. “Quem invade vira vítima”, comentou. “Em agosto, na mesa de negociação com o Governo Federal, os índios se comprometeram em não ocupar nenhuma propriedade, mas invadiram 20, não cumprem nada o que assinam”, emendou.

Ainda sobre Zeca, Maia sugeriu “usar sua influência com a cúpula petista para resolver os conflitos por terra”. “Estamos querendo paz e ele que nos ajude”, disse. Além disso, ele estranhou o fato de, em encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vereador “entrar mudo e sair calado” e, poucos dias depois, atacar o leilão.

Neste sentido, ele reforçou o direito de reação. “Em relatório da reintegração de posse da Fazenda Buruti,delegado da Polícia Federal descreveu a cena com índios armados, como um bando de milícias, dando tiros e afrontando a polícia. Então, só nós não temos direito de se defender? Portanto, se tiver que contratar segurança, nós vamos contratar”, reafirmou.

Para finalizar, o presidente da Acrissul aproveitou e mandou um recado ao presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botarelli, outro que foi hoje ao MPE cobrar providências contra o leilão. “Ele que se preocupe com o nível das escolas, com a educação péssima do nosso país”, sugeriu.

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