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Economia

MS sedia encontro nacional que discute técnicas de plantio sustentável

Bruno Chaves | 05/06/2014 17:02
Evento, que acontece em Bonito, foi lançado em Campo Grande (Foto: Marcelo Victor)
Evento, que acontece em Bonito, foi lançado em Campo Grande (Foto: Marcelo Victor)

Encontro nacional realizado na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), nesta quinta-feira (5), em Campo Grande, discutiu as técnicas de plantio direto na palha, que faz o uso dos restos de vegetais de culturas anteriores e tem como maior benefício a proteção dos solos contra erosões e insolação.

Conforme dados da federação, quase 100% dos produtores do Estado utilizam esse tipo de manejo nas lavouras. No País, esse índice é de 85%. Segundo o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, o Brasil preserva mais de 60% da vegetação nativa de seus biomas.

Para ele, esse dado reflete o processo sustentável do sistema de plantio direto na palha, que garante a segurança alimentar de 9 bilhões de pessoas no planeta.

Durante o lançamento do 14º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha, que será realizado em Bonito, a 257 quilômetros da Capital, entre os dias 12 e 14 de junho, o presidente da comissão organizadora do evento, Lucio Damalia, apresentou um histórico da implantação do sistema.

"A primeira tentativa de plantio direto moderno aconteceu em 1940 nos Estados Unidos e em 1972 no Brasil. Atualmente, 85% dos agricultores brasileiros utilizam esta prática", disse.

"O cerrado é o único bioma do mundo onde a agricultura melhorou o solo ao invés de danificá-lo", enfatizou.

Conforme a assessoria de imprensa da Famasul, os entraves do agronegócio foram destacados durante o evento pelo presidente da Aprosoja Brasil, Almir Dalpasquale.

"A locomotiva do agropecuária brasileira se movimenta muito rápido, enquanto que o poder público não acompanha o desenvolvimento do setor", ressaltou Dalpasquale.

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