Plataforma ajuda produtores a fazer projetos sustentáveis e obter financiamento
Foi lançada a primeira ferramenta online para a elaboração de projetos para o financiamento rural no país. A plataforma digital Agrosustenta foi desenvolvida pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), em parceria com a BASF, um empresa química alemã.
Um convênio entre a CNA e o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), permitiu que modelos de projetos desenvolvidos pelo ministério sejam consultados no www.agrosustenta.com.br.
De acordo com a CNA, a plataforma tem por objetivo facilitar a avaliação dos modelos agropecuários sustentáveis que podem ser adotados nas propriedades rurais de todo o país, permitindo a comparação entre eles e a elaboração de projetos de financiamento voltados para o ABC (Programa de Agricultura de Baixo Carbono). Com todas as informações sobre o tema no site os produtores e técnicos poderão superarem as dificuldades para elaborar projetos e aderir ao programa.
Conforme o Mapa, quem acessar o site poderá selecionar os modelos sustentáveis mais indicados para cada realidade, além da viabilidade econômica dos projetos elaborados dentro dos critérios da linha de crédito do ABC, assim como a taxa de retorno da atividade. Segundo o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, a plataforma será uma excelente ferramenta para a divulgação das tecnologias sustentáveis do Plano ABC.
"A plataforma vai facilitar a elaboração de projetos, especialmente para aquelas regiões onde o produtor ainda tem dificuldade de obter informações e ainda agilizar a análise e aprovação nos bancos, já que haverá mais subsídio técnico no momento da elaboração, por meio dos modelos de projetos que serão disponibilizados", explicou.
Na opinião do secretário-executivo do Instituto CNA, Og Arão, os produtores brasileiros têm interesse em adotar práticas sustentáveis nas suas propriedades rurais. “O setor agropecuário cumpre uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e preserva 61% do território nacional, mas está disposto a contribuir ainda mais para a redução das emissões de gases de efeito estufa”, afirmou.
