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Economia

Ribas integra projeto sobre indicadores de preços do agronegócio

Nadyenka Castro | 12/09/2012 15:07

Município tem o segundo maior rebanho do Estado e por isso foi um dos 22 escolhidos pela Famasul

Equipe da Famasul visita empresa para formatar indicadores do agronegócio. (Foto: Divulgação)
Equipe da Famasul visita empresa para formatar indicadores do agronegócio. (Foto: Divulgação)

Localizado a 103 quilômetros de Campo Grande, o município de Ribas do Rio Pardo vai integrar projeto sobre indicadores de preços do agronegócio.

De acordo com a Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Ribas do Rio Pardo foi escolhido por ter o segundo maior rebanho bovino do Estado.

Outros 21 municípios integram o projeto que irá apontar indicadores como custo de produção e índice de inflação do agronegócio.

“As decisões de preço são tomadas tendo como referência o que é praticado em São Paulo. Com levantamento de valores no Estado, o produtor poderá analisar melhor sua atividade”, diz o gerente de estabelecimento comercial agropecuário de Ribas do Rio Pardo, Thiago Magrin.

A empresa que Thiago gerencia irá contribuir no projeto Indicadores Econômicos, desenvolvido pela Famsul e Aprosoja/MS ( Associação de Produtores de Soja do Estado), com a parceria do governo do Estado e UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e UFPR (Universidade Federal do Paraná).

A equipe da Famasul visita, até o final de setembro, os principais estabelecimentos que comercializam insumos ligados às cadeias produtivas da bovinocultura de corte, de leite, soja, milho, silvicultura, cana de açúcar.

“Vamos levantar e atualizar os preços mensalmente para colaborar nesses indicadores”, explica a assessora técnica da Famasul, Adriana Mascarenhas.

Uma das metodologias adotadas pelo projeto Indicadores Econômicos é a formação da MIP (Matriz Insumo Produto), que vai levantar, além do preço dos insumos, dados como taxas de câmbio, impostos, valor de mão de obra, entre outros.

“Trata-se de um conjunto de informações detalhadas sobre a estrutura produtiva do Estado que vai permitir avaliar os bens intermediários e finais. Essas informações auxiliam nas análises econômicas para fomentar políticas públicas mais assertivas”, finaliza.

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