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Capital

Agetran vai proibir estacionamento na avenida Júlio de Castilho

Francisco Júnior e Aline dos Santos | 14/06/2014 14:16
Estacionamento será proibido de forma definitiva em avenida. (Foto: Francisco Júnior)
Estacionamento será proibido de forma definitiva em avenida. (Foto: Francisco Júnior)

A avenida Júlio de Castilho vai virar, mais uma vez, motivo de polêmica. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) decidiu vetar o estacionamento ao longo da via. Segundo o diretor-presidente da agência, Jean Saliba, a proibição ainda não tem data definida para vigorar. A expectativa é que comece em julho.

“Fizemos vários testes, mas, infelizmente, o que se constatou é que não tem como parar. São só duas pistas e a avenida é corredor de passagem para outros bairros. Temos que ver o que é melhor para a maioria”, afirma.

A proibição gera divergências de opinião entre moradores e comerciantes da região. O vendedor ambulante Sebastião Vitorino, 50 anos, passa boa parte do dia na avenida vendendo seus produtos. Ele afirma que já cansou de ver motoristas brigando por causa de vaga para estacionar. “Na frente desse banco aqui todo dia tem confusão. É alguém roubando a vaga de um, é outro dando ré para entrar na avenida. Não sei o que vai ser daqui com essa proibição”, diz.

A mesma dúvida tem a comerciante Roberta Flores, 21 anos. Em frente a loja em que trabalha, o estacionamento é ocupado por veículos de funcionários de lojas que ficam na avenida, com isso falta vaga para os clientes. “ Aqui quase não tem onde parar o veículo, com essa proibição vai deixar tudo mais complicado”, reclama.

“Vai prejudicar tudo aqui. Ninguém vai querer fazer compras aqui. Quem vai querer ficar rodando, rodando atrás de uma vaga para estacionar?”, diz o comerciante João Jesus Paiva, 71 anos.

Porém a reclamação não é geral. Tem gente que frequenta a região e é a favor da proibição. Para o aposentado Maurício José de Oliveira, 69 anos, essa decisão da Prefeitura vai possibilitar que o trânsito flua melhor na avenida. “ Os carros ficam parados atrapalhando a circulação. Eles param no corredor de ônibus. Eu aprovo a decisão da Prefeitura”.

A funcionária pública Lourdes Gomes, 63 anos, também defende a proibição. “ Aqui é muito estreito, não tem como veículo ficar parado”, justifica.

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