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Capital

Após 3 anos de reclamações, universidade doa semáforo para cruzamento perigoso

Ricardo Campos Jr. | 04/04/2011 12:10

Motoristas e alunos de instituição denunciam mau funcionamento

Equipamento foi instalado em cruzamento perigoso. (Foto: arquivo)
Equipamento foi instalado em cruzamento perigoso. (Foto: arquivo)

Passados 3 anos de reclamações, falta de providências e empurra-empurra de responsabilidades, a universidade Anhanguera-Uniderp comprou um semáforo novo para ser instalado no cruzamento da BR-163 (anel viário) e rua Alexandre Herculano. Isto porque o equipamento tem apresentado constantes problemas de funcionamento.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Uniderp, o novo semáforo deve chegar em aproximadamente 15 dias.

Resta saber agora a quem caberá a instalação, pois, de acordo com a universidade, a Agetran (Agência Municipal de Transportes e Trânsito) informou que se trata de uma rodovia federal e, portanto, seria responsabilidade do Dnit (Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes).

Entretanto, o Campo Grande News conversou com o superintendente do órgão em Campo Grande Marcelo Miranda Soares sobre a instalação. Ele disse que não é procedimento habitual instalar equipamentos do tipo em rodovias federais. “O semáforo não é uma peça colocada pelo Dnit", disse Marcelo, “O Dnit não tem contrato de alguém para poder arrumar”.

Já o técnico da Agetran (Agência Municipal de Transportes e Trânsito) que coordena a área responsável pelos semáforos Mauro Chaves, disse que o órgão municipal não pode fazer a instalação sem que haja um convênio, pois, segundo ele, o trecho é de jurisdição federal.

“Assim que chegar à Uniderp possivelmente será firmado acordo”, acredita Mauro.

Providências - Enquanto o semáforo adquirido pela Uniderp não chega, e enquanto o órgão que cuidará da instalação não é definido, a população continua a sofrer com os problemas do equipamento.

Mãe de acadêmica da instituição, a psicóloga Christini da Costa Rabenhorst relata a dificuldade provocada pelo problema no trânsito. “Os carros de passeio disputam a travessia com carretas (que muitas vezes não conseguem parar devido a sua velocidade) e com os coletivos impacientes de esperarem sua vez”.

Nos horários de entrada e saída dos estudantes da universidade, atravessar, na opinião da psicóloga, é uma verdadeira “prova de sobrevivência”. Entre às 7 horas e 7h30 e depois entre as 11 e 11h30 são os momentos mais críticos, na opinião da leitora.

“O semáforo não funciona há dias e quando funciona, o verde nunca aparece”, conta Christini.

A psicóloga tem medo que mais cedo ou mais tarde uma colisão grave possa ocorrer no cruzamento e cobra a solução “antes que possa acontecer uma tragédia”.

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