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Capital

Após acidente, moradores reclamam de sinalização no Zé Pereira

Danúbia Burema e Viviane Oliveira | 18/01/2011 16:08

Ciptran reconhece que faltam dispositivos para sinalizar trecho

Via recém-contruída e com pouca sinalização confunde motoristas. (João Garrigó)
Via recém-contruída e com pouca sinalização confunde motoristas. (João Garrigó)

Após a colisão que deixou um motociclista ferido nesta tarde, moradores do bairro Zé Pereira, em Campo Grande, reclamam da sinalização das vias e do excesso de velocidade em um trecho onde, segundo eles, os acidentes são constantes.

Por volta das 14h, Leandro Ladranha Ferreira, de 23 anos, se envolveu em acidente com um ônibus da Viação Campo Grande que seguia pela avenida Presidente Antônio Carlos, que é preferencial.

Segundo informado pela Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito), o ônibus faria uma conversão à esquerda para entrar na rua Juventus, por onde vinha o motociclista, quando atingiu o rapaz e o veículo. A lateral do ônibus bateu na frente da motocicleta.

O motorista do ônibus de placa HTP-0832 não quis dar entrevista, apenas informou que não estava com nenhum passageiro porque seguia para a garagem.

Apesar de não detalhar se o motociclista avançou a sinalização, a Ciptran reforça que o trecho está mal sinalizado. Isso porque a rua Juventus tem apenas uma placa de Pare, mas nenhuma sinalização horizontal, nem o Pare no chão e nem uma faixa dividindo a pista de mão dupla, construída há pouco tempo.

Para os moradores, a falta de sinalização aliada ao excesso de velocidade é a causa de vários problemas de trânsito no local. “Sempre tem acidente no cruzamento”, afirma o agente de serviços gerais Júlio Cesar Oliveira Santos, de 25 anos.

Ele explica que os motoristas abusam da velocidade na via preferencial e que apenas no primeiro dia do ano, dois motociclistas ficaram feridos em decorrência de colisões.

Costureira afirma que pista nova tirou sossego dos moradores. (João Garrigó)
Costureira afirma que pista nova tirou sossego dos moradores. (João Garrigó)

A costureira Ivonete Pache Stephan, de 48 anos, conta que há cinco anos comprou o terreno na rua Juventus por conta do sossego do local. Contudo, a abertura da nova pista tem tirado a tranquilidade dos moradores por causa dos constantes acidentes.

Ela explica que a rua Juventus foi recém construída e antes da conclusão da obra “já parece pista de corrida”.

Ela conta que o asfalto novo faz com que os condutores abusem da velocidade e muitos sequer param nos cruzamentos. Apesar disso, diz que o problema maior não é o excesso de velocidade nem os problemas na sinalização, mas a falta de consciência dos motoristas.

“Além de ser cruzamento onde todos sabem que têm que parar, é um bairro e mesmo assim as pessoas não respeitam a velocidade”, critica. O resultado é que “tem acidente todo dia”, completa a costureira.

O motociclista que ficou ferido foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao posto de saúde do bairro Coronel Antonino com suspeita de fratura, mas sem risco de morte.

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