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Capital

Após negar passagem a carro que deu seta, motorista desce e bate em veículo

Paula Maciulevicius | 16/12/2011 20:45

“Ela só parou quando eu disse moça eu anotei a sua placa, daí ela tomou rumo diferente”, disse condutora

Motorista mostra amassado provocado por condutora irada. (Foto: Pedro Peralta)
Motorista mostra amassado provocado por condutora irada. (Foto: Pedro Peralta)

Uma motorista de 44 anos passou por momentos de se pensar onde é que a falta de paciência no trânsito vai parar. Faltando 15 minutos para

às 3h da tarde, ela seguia pela rua Ceará, deu seta sinalizando que ia entrar na Joaquim Murtinho e tentou seguir pela rotatória.

A surpresa veio da atitude da condutora da outra pista, que não só não deu passagem, como perseguiu a motorista e até bateu com as próprias mãos no capô do carro.

A personagem dirigia um Gol prata e questionou a motorista “poxa eu dei seta moça?” e pronto. Segundo o relato dela, a partir daí a outra condutora passou a xingar até descer do veículo, puxar o freio de mão e chegar à ela.

“Eu disse moça você é louca e ela esmurrou o carro, fechou a Ceará”, diz.

O nervosismo não parou por aí, depois de um buzinaço de outros condutores que precisavam seguir o tráfego, a motorista alterada voltou ao veículo. “Aí ela começou acelerar e frear, segurando o trânsito para eu bater. Desviava e começava a me fechar, tudo para eu bater nela”, comenta.

A atitude da condutora deixou a motorista de 44 anos desesperada. “Na época de campanha educativa de trânsito, espírito natalino, eu só reclamei o meu direito e desencadeou tudo isso”.

No Gol prata as marcas da mão da motorista que desceu do carro acertando da porta do passageiro até a porta da condutora. “Ela queria abrir a minha porta, que será que ela queria fazer comigo? Me matar?”, se pergunta.

O nervosismo fez com que a motorista do Gol fosse perseguida até a Joaquim Murtinho. “Ela só parou quando eu disse moça eu anotei a sua placa, daí ela tomou rumo diferente”.

A mulher relatou que vai registrar boletim de ocorrência e que com a placa anotada, já tem a identificação da motorista.

“Começou a formigar meu peito, achei que eu ia ter um troço, nunca vi nada igual, as pessoas tinham que fazer reciclagem psicológica. Ela me agrediu verbalmente e materialmente, porque estragou meu carro”, detalha.

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