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Capital

Blitze derrubam em 26% mortes de motociclistas em Campo Grande

Aliny Mary Dias | 17/11/2013 09:48
Blitze foram intensificadas este ano nas ruas da Capital (Foto: Marcos Ermínio)
Blitze foram intensificadas este ano nas ruas da Capital (Foto: Marcos Ermínio)

O cenário de números alarmantes de mortes no trânsito de Campo Grande começa a sofrer uma mudança positiva quando os dados desse ano são comparados com os do ano passado. O número de mortes entre motociclistas, vítimas mais frequentes, diminuiu 26% de janeiro a outubro de 2013.

Até o mês passado, segundo o levantamento do GGIT (Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito), foram registradas 51 mortes de motociclistas em Campo Grande. No mesmo período do ano passado, 69 pessoas perderam a vida.

Além dos motociclistas, os índices caíram em todos os grupos de vítimas. Entre os pedestres, por exemplo, foram 18 mortes até esta esta semana e 16 até o mês de novembro do ano passado.

Outro grupo bastante envolvido em acidentes é o dos ciclistas, ano passado 14 morreram na Capital até novembro, este ano, no entanto, o número caiu para 11 até outubro. Em novembro não foram registrados acidentes que levaram ciclistas a morte.

Motoristas ou passageiros que estavam em veículos somaram 8 vítimas até novembro de 2012 e neste ano já chegaram a 10 vítimas na Capital. Este foi o único índice que teve aumento em relação ao ano passado.

Na avaliação do GGIT, o principal responsável pela diminuição nos números é a intensificação nas blitze realizadas em várias regiões da cidade. Na maioria das operações, motociclistas sem habilitação e motos com pneus carecas são identificados pelas equipes do BPTran (Batalhão de Polícia de Trânsito).

Além das fiscalizações, as palestras oferecidas pelos órgãos que compõem o grupo para as empresas também têm apresentado resultados positivos. Nas reuniões, os funcionários recebem informações sobre os motivos que levam os motoristas e motociclistas da Capital a se envolverem em acidentes.

Entre as principais causas de acidentes estão o excesso de velocidade e o álcool ao volante, conforme a avaliação do GGIT.

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