ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Bombeiro não parou em preferencial e ficou transtornado com morte

Edivaldo Bitencourt e Filipe Prado | 19/12/2013 13:40
Automóvel ficou parado no meio da rua após colisão trágica no Conjunto Parati (Foto: Cleber Gellio)
Automóvel ficou parado no meio da rua após colisão trágica no Conjunto Parati (Foto: Cleber Gellio)

O subtenente do Corpo de Bombeiros, que conduzia um veículo Gol, não respeitou a preferencial, atropelou a motocicleta Honda Biz e matou o motociclista Joelson Corrêa Oliveira. Após a tragédia no Conjunto Parati, o militar ficou transtornado e foi encaminhado por moradores ao posto de saúde.

Por volta das 13h de hoje, o Gol, placas HTQ-2207, conduzido pelo bombeiro, trafegava na Rua Bandolim, quando não parou na preferencial e bateu na Honda Biz, placa NKO-0262, conduzido por Oliveira. O piloto foi parar embaixo de um carro estacionado, que pertence a técnica de enfermagem Neide Palma, 57.

Ela contou que chegou em casa e ouviu o barulho da colisão. A técnica em enfermagem achou que tinham batido no seu carro e saiu para ver, quando encontrou o motociclista embaixo do veículo.

O subtenente estava transtornado. “Ele dizia que tinha salvado muitas vidas e não tava conseguindo salvar essa”, contou Neide, que pegou o motociclista inconsciente e tentou ajudá-lo. Em seguida, ele começou a tossir e obteve auxílio para não se afogar. Uma vizinha atendeu o bombeiro e o encaminhou para o posto de saúde.

Após alguns minutos, o motociclista não resistiu e morreu antes de receber os primeiros atendimentos médicos. “É chocante, mesmo estando habituada (a trabalhar no hospital), não estou preparada para essa situação (de ver alguém morrer nos seus braços)”, contou a técnica de enfermagem.

O motociclista, segundo um amigo que o identificou, Maurício Costa, 53, reside na Vila Nha-Nhá e trabalha como autônomo.

O Bptran (Batalhão da Polícia de Trânsito) está no local orientando o trânsito. Segundo Neide, é comum acidentes no cruzamento, mas não com essa gravidade.

Nos siga no Google Notícias