Ciptran vira Batalhão de Trânsito e número de policiais aumentará gradativamente
Com mais policiais e aumento da frota, a Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) vai deixando de existir em Campo Grande para dar lugar ao Batalhão da Polícia Militar de Trânsito.
Desde o decreto do governador André Pucinelli, assinado no dia 6 de setembro, o batalhão entra em cena. Na prática, mais policiais farão o trabalho de fiscalização na Capital, além da estrutura que receberá mais viaturas.
Dependendo do batalhão, pelo menos 400 policiais são designados para o trabalho, segundo o comandante da Ciptran, o coronel Alírio Villasanti. Hoje são cerca de 150 homens e mulheres na companhia.
Porém, as mudanças não serão sentidas tão depressa. O aumento no número de policiais deve acontecer gradualmente, segundo a chefe da 5ª seção da Polícia Militar major Sandra Regina Alt.
“O aumentos será gradativo. Novos concursos internos de formação deverão ajudar a suprir as necessidades na Capital e no interior. Isso se aplica a toda Polícia Militar”, ressaltou.
Um concurso para 500 novos soldados da PM será lançado em breve, e ainda haverá curso de formação de sargento, e pelo menos mais dois cursos internos.
A reestruturação da PM é uma mudança que formaliza uma antiga pretensão da instituição, conforme afirmou Villasanti. “É um passo importante. Com a unidade melhor estruturada, quem ganha é a sociedade”.
Villasanti explica que a Ciptran é a única unidade especializada em trânsito urbano no Estado. “Temos uma doutrina própria”.
Em função dos investimentos feitos pelo governo do Estado, o coronel explica que não existe, hoje, problema estrutural no batalhão. “Não falta equipamento. Temos tudo, de radares móveis a viaturas”.
A companhia possui cerca de 60 automóveis, entre viaturas de fiscalização, duas vans, dois guinchos, além de carros de atendimento. Outros veículos serão adquiridos de acordo com a necessidade, segundo o comandante.
“O nosso trabalho não muda. Continuamos fazendo a fiscalização, com o objetivo de salvar vidas, levar a mudança comportamental no trânsito, fazer escolta, carreata, atendimento à acidentes com vítimas e fiscalização de viaturas escolares”, pontuou Villassanti.
O batalhão é destinado a fazer a fiscalização e segurança do trânsito apenas na Capital.