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Capital

Após acidente, moradores pedem iluminação pública e mão única

Ana Paula Carvalho | 14/06/2011 21:08
Bombeiros socorreram mulher que foi atropelada em rua de muito movimento. (Foto: Marcelo Victor)
Bombeiros socorreram mulher que foi atropelada em rua de muito movimento. (Foto: Marcelo Victor)
A pequena Yasmin tem medo de brincar na calçada de casa e acaber sendo atropelada.(Foto: marcelo Victor)
A pequena Yasmin tem medo de brincar na calçada de casa e acaber sendo atropelada.(Foto: marcelo Victor)

Fátima Esquivel, 24 anos, foi atropelada na tarde desta terça-feira (14), por um carro Gol quando tentava atravessar a rua Ovídio Serra, próximo a Ernesto Geisel, na Vila Oracilia. Ela sofreu escoriações no cotovelo e foi encaminhada a Unidade de Saúde do Coronel Antonino pelo Corpo de Bombeiros.

Segundo testemunhas que viram o acidente, Fátima foi atropelada no momento em que desceu do meio fio. Ela foi atingida pelo retrovisor do carro. “Ainda bem que o carro estava devagar”, relata a aposentada Dilva Campos, 68 anos, que mora em frente ao local do atropelamento.

Ainda de acordo com ela, a rua é muito perigosa, principalmente no horário de pico, quando os estudantes passam pela região para ir a Universidade Católica Dom Bosco. “Em horário de pico meu marido nem pode sair com o carro”, afirma.

Para Alexandre Campos, 40 anos, morador da rua Ovídio há sete anos, para diminuir os acidentes e os riscos, é necessário mudar a via de mão dupla para mão única. “Logo quando asfaltaram aqui, era mão única, mas depois mudou. Por isso é muito perigoso”, relata.

A pequena Yasmin da Silva de 8 anos, diferente de crianças que moram em outras regiões da Capital, não pode brincar na calçada. Ela tem medo de ser atropelada enquanto brinca. “Essa rua é muito perigosa, por isso não gosto de brincar aqui fora. Só brinco lá dentro”, diz.

Além dos carros passarem pela rua em alta velocidade a falta de iluminação dificulta a visibilidade. “Além de ser perigoso é escuro. Não tem nenhuma iluminação pública. Lá para baixo é mais escuro ainda”, afirma a operadora de indústria Tayara Aparecida Ceza Bispo, 23 anos.

Tayara tem um filho de sete anos que precisa passar todos os dias pela rua Ovídio Serra para ir a aula. Sempre que dá ela o leva a escola de bicicleta, mas teme quando o filho é liberado mais cedo e precisa voltar para casa a pé. “Quando ele é liberado mais cedo e vai para casa a pé, eu fico morrendo de medo, porque aqui é muito movimentado”, afirma.

Hoje, ela aguardava pelo ônibus no ponto que fica bem rente ao meio fio, mas até ali é perigoso ficar. Em um dos acidentes que aconteceram nessa rua, o carro chegou a invadir a calçada, a umas três casas de onde fica o ponto. “Tenho medo de ficar aqui, mas o que eu vou fazer”, questiona.

Outro acidente- A rua, considerada muito perigosa pelos moradores da região, já foi palco de um acidente fatal em no dia 16 de abril deste ano.

Sidney de Lima, 28 anos, morreu após a moto em que ele era passageiro colidir com um carro Celta com placas de São Gabriel, dirigido pela assistente social Lizandra dos Santos, 32 anos, no cruzamento da avenida Ernesto Geisel com a rua Ovídio Serra. O condutor da moto, Adailton Rodrigues de Souza, 41 anos, teve apenas ferimentos leves.

Moradoras aguardam ônibus em ponto próximo ao meio. Elas temem pelos carros em alta velocidade e reclamam da falta de iluminação. (Foto: Marcelo Victor)
Moradoras aguardam ônibus em ponto próximo ao meio. Elas temem pelos carros em alta velocidade e reclamam da falta de iluminação. (Foto: Marcelo Victor)
Sidney de Lima, morreu após um acidente entre o Celta e moto em que era passageiro colidirem na rua Ovídio Serra, em abril. (Foto: Paula Maciulevicius)
Sidney de Lima, morreu após um acidente entre o Celta e moto em que era passageiro colidirem na rua Ovídio Serra, em abril. (Foto: Paula Maciulevicius)
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