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Capital

Em Campo Grande, 9 já foram enquadrados na nova lei seca

Carlos Martins | 26/12/2012 11:19
Blitz da Ciptran resultou em 163 notificações entre os dias  23 e 26 de dezembro (Foto: Minamar Júnior)
Blitz da Ciptran resultou em 163 notificações entre os dias 23 e 26 de dezembro (Foto: Minamar Júnior)

Nos primeiros dias de aplicação da nova Lei Seca, sancionada pela presidente Dilma Rousseff na última quinta-feira, dia 20, nove motoristas foram autuados em Campo Grande pela Companhia Independente de Polícia Militar de Trânsito. Do dia 23 para 24, foram quatro autuações e na passagem do dia 24 (véspera do Natal) para o dia 25 outros quatro motoristas foram flagrados pela Lei Seca. O outro condutor foi autuado de ontem para hoje.

Estes dados fazem parte dos números divulgados pela Ciptran durante a fiscalização intensa registrada entre os dias 23 e 26. Nesse período, foram registradas 163 notificações (com multa), foram recolhidas 17 CNHs (por motivos diversos) e 45 certificados de licenciamento anual (vencidos há mais de 30 dias). Foram removidos para o pátio do Detran 29 veículos (10 motos e 9 carros) e registrados 61 acidentes com vítimas com lesões leves e ainda 24 acidentes apenas com danos materiais.

Os motoristas autuados por infringiram a nova Lei Seca vão sentir no bolso os efeitos da nova legislação. Com a alteração, a multa passa de R$ 957,65 para R$ 1.915,30 para o motorista flagrado sob o efeito de álcool ou drogas psicoativas. Se dentro de um ano ele reincidir na infração, a multa passa para R$ 3.830,60, além da determinação da perda do direito de dirigir por um ano.

A embriaguês do motorista ao volante, que antes podia se negar a fazer o teste do bafômetro, pode ser confirmada agora por meio de outras formas. Além do bafômetro, serve como prova exame clínico de sangue, perícia, vídeo, o testemunho tanto do policial como de terceiros.

Para o comandante da Ciptran, tenente-coronel Alírio Villasanti Romero, a avaliação do trabalho realizado nesse período de intensa fiscalização com a lei já em vigor, foi positiva. “Esta nova legislação irá ajudar a mudar o comportamento dos motoristas. É um processo gradativo, mas a tendência é de mudança. O rigorismo da nova lei não deixa de causar certo temor nos motoristas e faz com eles revejam certos procedimentos”, avaliou.

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