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Capital

Em quatro meses, trânsito de Campo Grande matou 31 pessoas

Nadyenka Castro | 03/05/2012 15:39

Maioria das vítimas é motociclista, seguido por pedestre

Na madrugada do dia 26 de março, moto bateu em carreta estacionada. Condutor e passageiro morreram. (Foto: Marlon Ganassin)
Na madrugada do dia 26 de março, moto bateu em carreta estacionada. Condutor e passageiro morreram. (Foto: Marlon Ganassin)

Nos quatro primeiros meses deste ano, 31 pessoas morreram no trânsito de Campo Grande. A informação é do GGIT (Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito).

A maioria das vítimas é motociclista - 18 - sendo os meses de janeiro e março os campeões em óbitos de pessoas em moto: sete cada um.

Duas das sete pessoas que morreram em março foram Luís Carlos Charpel Filho, 28 anos, e Vítor Quintana Deluque, 7 anos. O acidente aconteceu na madrugada do dia 26, na rua Arquiteto Vilanova Artigas, em frente ao Parque Ayrton Senna, no Aero Rancho.

Luís conduzia uma motocicleta ocupada também pela namorada dele, Suelen Quintana Deluque, 25 anos, e o filho dela Vítor, que não usava capacete. A moto bateu em uma carreta estacionada.

Na mesma madrugada, outro motociclista morreu: Maurício Bispo dos Santos, 43 anos. Ele bateu a Yamaha YBR que conduzia em uma caçamba, na rua Brilhante, na noite do dia 25.

Com o impacto, Maurício ficou inconsciente e teve vários ferimentos. Ele foi levado para a Santa Casa e morreu algumas horas depois, às 4h20min do dia 26.

Janeiro e março empatam ainda em relação a quantidade total de óbitos: 12 cada um. Além dos sete motociclistas que morreram nestes meses, faleceram também três ciclistas e dois pedestres - em janeiro - e, em março, três pedestres e dois condutores de carro.

A pé - Pedestres ocupam o segundo lugar na quantidade de óbitos nestes quatro meses. Foram sete, sendo três só em março. Fevereiro e abril, registraram uma morte de pessoas que trafegavam a pé.

Ciclista- Conforme os dados do GGIT, quatro ciclistas morreram. A maioria em janeiro e um em fevereiro.

Neste quadrimestre também foi registrada a morte de dois condutores de automóveis, ambas em março. Não houve registro de morte de condutores de carros.

Os números do GGIT levam em consideração pessoas que morreram no local dos acidentes e aquelas que foram a óbito em até 30 dias após o fato.

Na rua Brilhante, Maurício bateu a Yamaha em caçamba, no dia 25. Ele morreu horas depois no hospital, já no dia 26. (Foto: Marlon Ganassin)
Na rua Brilhante, Maurício bateu a Yamaha em caçamba, no dia 25. Ele morreu horas depois no hospital, já no dia 26. (Foto: Marlon Ganassin)
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