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Capital

Família de idoso que foi atropelado por ônibus pede respeito de motoristas

Mariana Lopes | 22/09/2012 11:03
Filhos do pastor Valdomiro, no cruzamento onde ocorreu o acidente, reclamam da falta de respeito dos motoristas(Foto: Minamar Júnior)
Filhos do pastor Valdomiro, no cruzamento onde ocorreu o acidente, reclamam da falta de respeito dos motoristas(Foto: Minamar Júnior)

Após o acidente do pastor Valdomiro Rodrigues Brandão, 60 anos, ocorrido na última segunda-feira (17), no cruzamento das ruas Leão Dardo e Otaviano Inácio de Souza, no Caiobá 2, a família dele busca conforto enquanto o patriarca está internado no CTI da Santa Casa e pede mais respeito aos motoristas de ônibus que fazem a linha do bairro.

Valdomiro seguia de moto pela Leão Dardo, que é preferencial, enquanto o ônibus vinha pela Otaviano Inácio de Souza. Segundo o filho do pastor, Everton Brandão, 34 anos, o motorista do coletivo não respeitou o sinal de pare e atingiu o pai dele, arrastando-o por 20 metros no asfalto.

A vítima teve traumatismo craniano, cinco costelas quebradas, além de fratura na clavícula e maxilar. Valdomiro está internado desde o dia do acidente e respira por tubulação, de acordo com os familiares. Os filhos do pastor acusam o motorista do ônibus de ter fugido do local sem prestar socorro ao pai deles e abandonou o veículo com os passageiros dentro.

Luis Carlos afirma que motoristas de ônibus não respeitam a sinalização nem o limite de velocidade (Foto: Minamar Júnior)
Luis Carlos afirma que motoristas de ônibus não respeitam a sinalização nem o limite de velocidade (Foto: Minamar Júnior)

O vice-presidente do bairro, Luis Carlos Quentim da Silva, 53 anos, aponta a imprudência dos motoristas de ônibus e afirma que eles não respeitam a sinalização nem o limite de velocidade.

Os moradores do Caiobá 2 contam que no domingo uma mulher também foi atropelada e na segunda-feira à tarde um criança, ambas por um ônibus. “Vão esperar ter mais vítimas ou morrer alguém para que seja tomada uma atitude?”, alerta a filha do pastor, Késia Brandão, 24 anos.

De acordo com a assessoria de imprensa da Assetur, que responde pela Jaguar, o primeiro passo é esperar sair o laudo pericial e, se comprovado a imprudência do motorista da empresa, será prestada a ajuda necessária à vítima.

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