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Capital

Feriado registra 48 acidentes, com 41 feridos e 1 morte nas BRs

Paula Vitorino | 10/09/2012 11:31

Anéis viários das saídas de São Paulo e Cuiabá são principal problema da PRF na Capital

Fiscalização durante a operação, na BR-262. (Foto: PRF)
Fiscalização durante a operação, na BR-262. (Foto: PRF)

O fim de semana prolongado com o feriado de 7 de setembro registrou 48 acidentes nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul. Desses, 41 tiveram feridos e 1 ciclista morreu em acidente na BR-267, entre ciclista e ônibus.

A fiscalização nas BRs foi reforçada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) com a Operação Independência, entre os dias 6 e 9. O balanço é considerado positivo pela PRF, com a mesma média registrada em períodos iguais.

De acordo com os policiais, as principais causas do acidente são o excesso de velocidade e a ultrapassagem indevida. Saída de pista e colisão traseira são os principais tipos, 19 do total.

“São causados pela falta de atenção dos motoristas. Vai abaixar para pegar algo, distração ou pelo simples fato de mexer no som”, alerta o inspetor da PRF, Airton Motti.

Ao todo, foram fiscalizados mais de 6 mil veículos, aplicados 1.414 autos de infração, apreendidas 52 Carteiras de Habilitação e feitos 324 testes de alcoolemia, com 39 autuações e 9 prisões por ingerir bebida alcoólica.

As rodovias com maior número de acidentes registrados foram a 262 e 163, com 16 e 17 acidentes respectivamente.

“Um grande problema é a 463, na região de Mundo Novo, onde filas enormes se formam por conta de pessoas que saem para fazer compras. Mas reforçamos o efetivo no local e conseguimos reduzir os acidentes para apenas 1”, completa.

Anel viário - Outro local crítico, segundo a PRF, são os anéis viários em Campo Grande. “É o nosso calcanhar de Aquiles”, diz.

O inspetor explica que a situação mais crítica é registrada nos anéis viários das saídas para São Paulo e Cuiabá, além do macro anel da BR-262, que liga a avenida Lúdio Coelho.

“São locais que o fluxo urbano e o de carretas se misturam. Os moradores da região esquecem que estão em rodovia e acham que podem fazer tudo. Fora os problemas de sinalização, falta de acostamento”, diz.

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