ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Grupo planeja ações para evitar também de sequelas depois de acidentes

Carlos Martins | 27/12/2010 15:31
chefe de Divisão da Educação para o Trânsito da Agetran, Ivanise Rotta
chefe de Divisão da Educação para o Trânsito da Agetran, Ivanise Rotta

“O máximo que conseguimos ficar sem vitima fatal foi em janeiro, do dia 1º ao dia 22. Precisamos reverter esse quadro. Muitas vezes colocamos a culpa na população que cresce, na frota que aumenta [em Campo Grande cresce 7% ano. Entretanto, experiências em outras cidades mostram que a população e a frota crescem, mas os acidentes graves e fatais diminuem. Então, talvez, apesar dos esforços, esteja faltando eficácia”, diz Ivanise.

Para ela, a população deve ser sensibilizada. É preciso modificar a cultura local, pensar diferente em beneficio da coletividade. Por isso, é fundamental o trabalho conjunto e que envolve não apenas os setores públicos, mas também os motoristas, motociclistas, pedestres, que devem fazer sua parte e também o governo com a sinalização.

“Vida no Trânsito” – Campo Grande também faz parte do Plano Nacional Projeto Vida no Trânsito. É um projeto que inclui o Brasil ao lado de outros dez países e Campo Grande é uma das cinco capitais escolhida justamente por causa do número de acidentes.

O Projeto Vida no Trânsito será implementado ao longo de dez anos - entre 2011 e 2020 - período no qual várias ações estarão em andamento. Inicialmente, será elaborado um plano de ação de dois anos na capital que estará relacionado a duas das causas dos acidentes: velocidade e o consumo de álcool.

Grupo planeja ações para queda também de seqüelas depois de acidentes

Após a assinatura do convênio com a ONG GRSP (Global Road Safety Partnership), surgiu a EPP (Estratégias Pró-atividade e Parcerias).

Paralelamente foi criado o GGIT (Gabinete de Gestão Integrado de Trânsito), uma iniciativa do comandante da Ciptran, major Alírio Villasanti, que inclui todos os órgãos do sistema nacional de trânsito mais as secretarias municipais e estaduais de saúde e de educação, PRF, PRE, Sest/Senat, Promotoria de Justiça e Agetran, entre outras instituições.

A EPP foi criada também em outras cidades, como São José dos Campos (SP), onde os resultados alcançados mostram ser positivos.

“Como disse José Cardita [representante da GRPS], são pequenos passos que estão sendo dados e visam à diminuição de casos com vítimas fatais e vítimas graves. Queremos trabalhar a diminuição de casos de pessoas que ficam com seqüelas”, observou a chefe de Divisão da Educação para o Trânsito da Agetran, Ivanise Rotta. Faz parte das estratégias o programa Visão Zero Progressiva no qual são relatados quantos dias se passaram sem acidentes, quais os dias e meses em que ocorreram e porque aconteceu o acidente.

Nos siga no Google Notícias