Jovem fica gravemente ferida em acidente no Jardim São Bento
A vítima estava em uma motocicleta e teve traumatismo craniano e no rosto. Testemunhas disseram que ela estava em alta velocidade
Uma jovem ficou gravemente ferida ao colidir a motocicleta que conduzia em um Focus dirigido por uma dona de casa de 45 anos, no fim da tarde desta segunda-feira, no Jardim São Bento, em Campo Grande. Testemunhas disseram que a vítima estava em alta velocidade.
A motorista do carro de passeio, que saiu ilesa e preferiu não se identificar, conta que ainda tentou evitar a colisão. “Eu ouvi o freio e tentei jogar o carro para o lado”, afirma. Ela estava indo ao mercado que fica em frente ao local do acidente, no cruzamento das ruas Aloizio de Azevedo e Clovis Beviláqua.
A mulher seguia pela rua Aloizio de Azevedo, que é preferencial, e foi atingida na lateral esquerda pela moto que trafegava na rua Clovis Beviláqua. “Ela [a vítima] quase entrou dentro do carro. Cheguei a me encolher”, fala a dona de casa, ainda assustada com o acidente.
O Focus dela ficou com a lateral esquerda danificada. A jovem que estava na moto teve traumatismo craniano e fratura no rosto, sendo socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Corpo de Bombeiros) para a Santa Casa. Ela usava capacete que é aberto na parte do queixo.
Testemunha da colisão, o açougueiro Vanildo Martins de Souza, 28 anos, fala que a motociclista chegou a frear, mas não conseguiu evitar a colisão. “Ela pisou no freio e bateu”. Ao ser questionado se a jovem estava ‘correndo’, ele responde. “Muito”.
Para Vanildo, o problema ali é que a rua Clovis Bevilaqua é preferencial por várias quadras, mas tem parada obrigatória no cruzamento com a rua Aloizio de Azevedo, e quem não é acostumado a passar por lá, não presta a devida atenção.
Uma comerciante que preferiu não se identificar também aponta a mesma situação e lembra de um caso que poderia ter resultado em um grave acidente.
“Até caminhão guincho já passou a mais de 100 Km/h aqui. Deu sorte de na hora não estar passando ninguém”, diz explicando que o caminhão deveria parar e não respeitou a sinalização. O que poderia terminar em colisão se na rua Aloizio de Azevedo estivesse passando naquele momento outro veículo.
Moradora há 12 anos em uma casa em frente ao local do acidente, a operadora de caixa Marcí Serafim, 42 anos, diz que acidentes não são frequentes. “Aqui é bem sinalizado. É tranquilo. O problema é a imprudência de algumas pessoas. Aqui só vi dois acidentes, isso, em 12 anos”.