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Capital

Jovem morreu atropelado a duas quadras de casa, conta a família

Elverson Cardozo | 08/07/2012 11:25
Mecânico Luis Carlos Polastrini mostra foto do filho morto em acidente. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Mecânico Luis Carlos Polastrini mostra foto do filho morto em acidente. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Diego Polastrini tinha 22 anos e trabalhava como auxiliar de manutenção. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Diego Polastrini tinha 22 anos e trabalhava como auxiliar de manutenção. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Está sendo velado desde às 5h30 deste domingo (8) o corpo do auxiliar de manutenção Diego dos Santos Polastrini, de 22 anos, que morreu na noite deste sábado (8), por volta das 20h40, após ser atropelado por um carro no bairro Pioneiros, em Campo Grande.

Diego Polastrini morava com o pai, o mecânico Luis Carlos Polastrini, de 49 anos, no mesmo bairro em que foi morto. O jovem morreu a cerca de duas quadras de casa, na rua Ana Luiza de Souza. Ele havia saído para ir a uma farmacia localizada na região.

É na carteira que o mecânico carrega a foto do filho, um pequeno retrato em 3x4. Lembrança do garoto “tranquilo até demais”, que o ajudava na oficina. “Abalou muito”, comentou, com o olhar carregado e as mãos trêmulas.

Luis Carlos só soube do acidente duas horas depois, quando foi avisado por parentes. Visivelmente abalado, o pai do motociclista pede justiça. “Se esse cara tivesse freado meu filho estaria vivo”, comenta.

Segundo registro da Polícia Civil, Diego conduzia uma Honda Fan 125 e ao chegar próximo ao número 693 colidiu contra um VW Gol preto com placas de Barueri (SP), que era conduzido por Valter de Souza Franca, de 44 anos. O motorista saia de uma garagem para entrar na via.

Com o impacto, o motociclista caiu na rua; momento em que foi atropelado por uma Belina branca, que arrastou a motocicleta dele e ainda colidiu contra um GM Corsa estacionado.

O condutor da Belina não foi identificado. Segundo testemunhas, ele fugiu do local sem prestar socorro. Diego dos Santos chegou a ser socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

“A sensação é de impotência”, disse uma das irmãs do motociclista, Fabiana dos Santos Polastrini, de 23 anos.
“A sensação é de impotência”, disse uma das irmãs do motociclista, Fabiana dos Santos Polastrini, de 23 anos.

A dona de casa Rejiana Nogueira, de 22 anos, esteve com o amigo de infância momentos antes do acidente. Depois que saiu da farmácia, Diego comeu um lanche com ela na Colônia Paraguaia, onde ocorria uma festa. Ele foi atropelado pouco tempo depois de deixar o local.

“Eu estava na esquina da Colônia, ouvi o barulho da pancada, mas não sabia que era ele”, contou. Ao chegar ao local do acidente, o motociclista já estava morto. “Reconheci ele pela moto”, disse.

A família, embora culpe mais o motorista da Belina do que o condutor que saia da garagem, acredita que a tragédia poderia ser evitada se Valter de Souza tivesse tomado mais cuidado. “É imprudência”, afirmou o pai da vítima.

“A sensação é de impotência”, pontuou uma das irmãs do motociclista, Fabiana dos Santos Polastrini, de 23 anos.

Sepultamento – O sepultamento de Diego dos Santos Polastrini será às 15h, no cemitério Jardim das Palmeiras, que fica na avenida Tamandaré, 6934, bairro Lagoa da Cruz, em Campo Grande.

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