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Capital

Jovem morto pedalava por opção e ia casar após namoro de 8 anos

Edivaldo Bitencourt e Renan Nucci | 02/07/2014 10:18
Rafael de Sá teve sonhos interrompidos apesar de andar com todos os equipamentos de segurança previstos para um ciclista (Foto: Facebook)
Rafael de Sá teve sonhos interrompidos apesar de andar com todos os equipamentos de segurança previstos para um ciclista (Foto: Facebook)

O serigrafista Rafael Batista dos Santos de Sá, 23 anos, tinha condições de comprar um carro ou motocicleta, mas cultivava o hábito de ir de bicicleta para o trabalho. Antes da tragédia na manhã de ontem, quando ele se desequilibrou da bicicleta e teve o corpo esmagado por um caminhão na Avenida Ernesto Geisel, no Centro da Capital, o jovem fazia planos de fazer uma surpresa para a namorada, com a qual estava há oito anos, para pedi-la em casamento.

No entanto, o sonho de Rafael foi interrompido ontem de manhã. Mesmo com todos os equipamentos de proteção para andar de bike, ele morreu no acidente na Avenida Ernesto Geisel, entre as ruas Marechal Cândido Mariano Rondon e Maracaju.

“Eu não consegui acreditar, entender no que aconteceu”, contou o amigo de infância, Uanderson Diogo, 24 anos, que foi ao local da tragédia e participou do velório do serigrafista na manhã de hoje na Capital.

Amigos, familiares e a namorada estavam chocados e bastante abalados com o acidente. “Quando recebi a notícia não acreditei, até agora não caiu a ficha”, comentou outro amigo, José Edivaldo, 23, que também foi ao velório na manhã de hoje.

Segundo Uanderson, Rafael namorava há oito anos e tinha planos de se casar. Ele estava planejando fazer uma surpresa para a namorada com o pedido de casamento.

Atropelamento ocorreu no Centro de Campo Grande e parou o trânsito ontem (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Atropelamento ocorreu no Centro de Campo Grande e parou o trânsito ontem (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

“Era um cara super alto astral, era a alegria da turma”, contou Edivaldo. O jovem também adorava participar dos jogos de futebol com os amigos.

O serigrafista também pretendia fazer uma faculdade na área de computação, mas não tinha iniciado os estudos porque não sabia que linha escolher.

Conforme o Batalhão da Polícia de Trânsito, o ciclista trafegava pela Avenida Ernesto Geisel e seguia pelo lado direito da via. Quando o fluxo de carros parou, o ciclista colidiu no retrovisor de um Fiat Palio, desequilibrou-se e caiu embaixo de um caminhão caçamba, que transportava uma retroescavadeira. As rodas traseiras do caminhão passaram por cima de Rafael, que morreu antes de ser atendido pelo Corpo de Bombeiros.

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