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Capital

Motociclistas revelam as armas para se livrar do ranking de acidentes

Alan Diógenes | 20/09/2014 12:04
Mototaxista há 17 anos, Darcy nunca sofreu um acidente e diz que para ter um bom comportamento no trânsito é preciso respeitar as leis. (Foto: Marcos Ermínio)
Mototaxista há 17 anos, Darcy nunca sofreu um acidente e diz que para ter um bom comportamento no trânsito é preciso respeitar as leis. (Foto: Marcos Ermínio)

A Semana Nacional de Trânsito, que começou na quinta-feira (18) e se encerra no dia 27 deste mês, vai focar nos motociclistas e pedestres. O foco maior está nos condutores das duas rodas que, segundo levantamento realizado pelo órgão, são os que mais se envolvem em acidentes.

O mototaxista Darcy Ferreira Gomes, 45 anos, que atua na área há 17 anos, é um exemplo de bom comportamento no trânsito, por que nunca se envolveu em nenhum tipo de acidente. Ele aconselha à população sobre o que deve ser feito para evitar as colisões. “É preciso trafegar em baixa velocidade sempre prestando atenção nas sinalizações. Não existe um segredo para isso, é só respeitar as leis de trânsito”, comentou.

Questionado se tem ansiedade ou até mesmo tensão no trânsito devido ao grande fluxo de veículos, ele disse que sim, mas tenta manter o autocontrole. “O movimento é pior no começo do mês, por que todo mundo recebe o salário. Nas sextas-feiras então nem se fala. As vezes fico com medo de perder algum cliente por conta disso, dou uma acelerada, mas acabo desistindo, porque não vale a pena”, explicou.

Já o mototaxista Roberto Correia Malvas, 43, falou que para evitar os acidentes é preciso manter os veículos em bom estado de conservação e sempre fazer a manutenção. Ele também alerta para os motoristas não caírem na provocação de alguns no dia-a-dia. “Se você leva uma fechada ou alguém buzina para você, o certo é ignorar. Muitos caem na provocação e aceleram o veículo, isso que deve ser evitado”, mencionou.

O motociclista Wellington Meleiro, 25, conta que já sofreu dois acidentes de trânsito, e nas duas ocasiões houve uma infração de trânsito por parte do envolvido para que o fato acontecesse.

“Da primeira vez o condutor de um veículo invadiu a pista contrária e me atingiu. Ele estava bêbado e até hoje a Justiça o deixou impune, mas o passageiro que estava comigo quebrou em três lugares. Na segundo acidente um motorista me atropelou e fugiu do local por que não tinha carteira de habilitação. Outro erro que resultou em uma perna quebrada da pessoa que estava em minha garupa”, afirmou Wellington.

Inconformado com o alto número de acidentes de trânsito, o motociclista Cleber Moreira dos Santos, 34, culpa os órgãos competentes. “O ensino na autoescola já é fraco, ou seja, o condutor já vem despreparado para a rua. Nas avenidas não existem fiscalização e nem agentes de trânsito, desse jeito as pessoas vão abusar, fazer coisas erradas, por que sabem que não serão punidas”, concluiu.

Wellington já sofreu dois acidentes e afirma que em ambas as ocasiões houve uma infração de trânsito. (Foto: Marcos Ermínio)
Wellington já sofreu dois acidentes e afirma que em ambas as ocasiões houve uma infração de trânsito. (Foto: Marcos Ermínio)
Cleber culpa os órgãos competentes pelo alto número de acidentes. (Foto: Marcos Ermínio)
Cleber culpa os órgãos competentes pelo alto número de acidentes. (Foto: Marcos Ermínio)
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