ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Pais de alunos e diretora de escola reclamam por sinalização na rua Jeribá

Ana Maria Assis | 03/02/2011 09:15
Motoristas ficam confusos com falta de sinalização vertical e horizontal. (Foto: João Garrigó)
Motoristas ficam confusos com falta de sinalização vertical e horizontal. (Foto: João Garrigó)

A rua Jeribá, no bairro Chácara Cachoeira, em seu ponto de maior movimento, está com a sinalização comprometida após retirada de rotatória e lombada eletrônica para recapeamento da via. A confusão se estabelece em cima do que sobrou da rotatória, que fica em uma das esquinas da escola Paulo Freire. No local, os pais de alunos e outros motoristas que passam por ali em horário de grande fluxo, ficam em dúvida se devem respeitar a tintura apagada da rotatória que ainda ficou no chão, se devem parar, ou se têm a preferencial. Não há placas sinalizando e orientando os condutores.

Hoje (3) é o terceiro dia de aula da Escola Paulo Freire, e a circulação de crianças preocupa ainda mais a direção e os pais. Adelina Spengler, diretora da escola, conta que contratou um segundo segurança com o objetivo de que ele ajude o outro a controlar o trânsito, já que a sinalização “deixa a desejar”.

“Falta sinalização vertical e horizontal, inclusive placas indicando a presença de alunos passando pela rua. E a rotatória é importantíssima e tem que ser recolocada, ela segurava o trânsito”, afirmou Adelina explicando que, sem a rotatória e a lombada, muitos motoristas aproveitam para passar pelo local em alta velocidade. Para ela, apenas o quebra-molas na frente da escola não “segura o trânsito”.

A diretora conta que além de contratar outro segurança para servir de “guarda de trânsito”, já chegou a ligar na Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) explicando a situação, no entanto ainda não foi atendida. A obra de recapeamento da via foi executada em novembro do ano passado, quando os alunos ainda estavam em aula. Adelina também apontou o quebra-molas e a estrutura da avenida, bem em frente à escola, reclamando da falta de acessibilidade. Entre a calçada e o quebra-molas há um vão de cerca de meio metro e, depois da retirada das lombadas, ficaram as estruturas de cimento, como uma calçada que ocupa parte de uma das pistas.

Para a mãe Evanilda Rodrigues de Souza, o principal problema é o cruzamento da rua Jeribá com a Ione Macedo Therezo Canazarro, onde ficava a rotatória. “Quem passa por ali esquece que tinha a rotatória, não vê a marca no chão, e também fica em dúvida se segue ou para”, disse ela.

Um dos seguranças da escola, Edmar Cabral, afirmou que a retirada da rotatória e da lombada prejudicou diretamente o trânsito, principalmente nos horários de entrada e saída dos alunos. “Quem mora aqui perto, sabe da sinalização antiga e acaba respeitando a rotatória mesmo sem ela estar ali”, explica. Ele argumenta, ainda, que a avenida é larga, e que sem o redutor de velocidade, as pessoas vêm em alta velocidade, causando um maior receio pelas crianças que tem que passar todos os dias pelo local.

Conforme Agetran, haviam placas de concreto que ligavam travessia à calçada. (Foto: Simão Nogueira)
Conforme Agetran, haviam placas de concreto que ligavam travessia à calçada. (Foto: Simão Nogueira)

Agetran

Conforme o diretor de Trânsito da Agetran, Janine de Lima Bruno, não há previsão de refazer a rotatória no cruzamento da Jeribá com a Ione Macedo Therezo Canazarro, pois não verificaram necessidade. “Se fosse fazer a rotatória, faríamos de concreto, a rotatória física como as outras, mas de momento não temos previsão”.

Janine explicou que como redutor de velocidade, foi instalada a travessia elevada, de concreto, o quebra-molas em frente à escola. Sobre as reclamações de que a estrutura não é alta o suficiente para “segurar o trânsito” ou que não atribui acessibilidade, Janine diz que “há um padrão a ser seguido”. “A travessia tem a altura da calçada, é como um quebra-molas maior e com faixa de pedestre. Além disso, é acessível a quem precisa de cadeira de rodas ou muletas, pois para atravessar a rua não é preciso descer do nível da calçada”, disse ele.

Segundo Janine, as travessias possuem uma placa de concreto para a ligação com a calçada, e se há um vão entre uma estrutura e outra, é porque o local já foi alvo de vandalismo. “A travessia tem uma placa de concreto armada, ligando a calçada ao redutor. Isso porque o espaço de drenagem fica em baixo dessa placa de concreto, mas em alguns lugares estas placas já foram arrancadas e nós estamos providenciando para recolocar”.

Sobre a sinalização vertical e indicação da proximidade com uma escola, para avisar aos condutores da circulação de alunos, Janine garantiu que a execução já está na programação da Agetran. “A sinalização com placas no local já está na programação da Agetran. Nossos serviços seguem uma programação para que possamos atender a todas as regiões, e trabalhamos em cima disso”, explicou.

Nos siga no Google Notícias