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Capital

Polícia já ouviu 4 sobre morte na Mato Grosso; vídeo mostra compra de bebida

Nadyenka Castro e Francisco Júnior | 12/07/2012 17:42

Imagens obtidas pela Polícia Civil mostram o grupo de amigos comprando vodka em supermercado

Poucas horas depois do acidente, marcas ainda estavam no asfalto e no canteiro central. (Foto: Simão Nogueira)
Poucas horas depois do acidente, marcas ainda estavam no asfalto e no canteiro central. (Foto: Simão Nogueira)

A Polícia Civil já ouviu dois policiais militares, a motorista e um dos seis ocupantes do Corsa Classic que protagonizou acidente fatal na madrugada da última segunda-feira (9), na avenida Mato Grosso, em Campo Grande.

De acordo com o delegado Fábio Sampaio, da 1ª Delegacia de Polícia, responsável pela investigação do acidente, ainda serão ouvidas duas vítimas que estão internadas e também bombeiros que estiveram no local.

O delegado explica que os policiais militares ouvidos também estiveram no canteiro onde o Corsa Classic bateu em um coqueiro. A intenção é reunir o máximo de informações possíveis sobre o acidente, cujas vítimas estiveram em um posto de combustíveis e em um supermercado momentos antes.

Imagens do supermercado mostram o grupo de amigos comprando duas garrafas de vodka, cuja condutora do carro, a estudante de Direito Jaelke Carrelo Rodrigues, de 19 anos, confessou ter ingerido.

Após o supermercado, o grupo foi para o pátio do posto de combustíveis localizado na avenida Mato Grosso com a rua Ceará. Minutos depois de terem saído do posto aconteceu o acidente.

O carro descia a avenida Mato Grosso e logo após passar pela rua Rio Grande do Sul rodou, bateu no meio-fio, subiu no canteiro central e bateu no coqueiro, onde parou.

Passageira do veículo, Naiane de Melo Nunes, 19 anos, morreu no local. Ficaram feridos: Márcia Louise Rodrigues Barros, 19 anos, Daniel Brigatto Custódio, 17 anos, Eduardo Soares de Melo, 16 anos, e Natalie de Melo Nunes, 27 anos, irmã da vítima.

Márcia e Daniel são os únicos que permanecem internados. Eles foram submetidos à cirurgia no fêmur ainda na segunda-feira e estão bem.

Jaelke, que também já foi ouvida, foi indiciada por homicídio doloso porque assumiu o risco do resultado ao ingerir bebida alcoólica, fazer ultrapassagem pela direita, em alta velocidade e transportar seis pessoas, lotação acima do que o veículo permite.

Fábio Sampaio explicou que não foi pedida a prisão de Jaelke porque ela tem colaborado com as investigações: confessou que bebeu, ficou no local do crime e compareceu à delegacia. O inquérito deve ser concluído até o fim do mês.

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