ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SÁBADO  20    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Projeto vai "plantar a semente" da educação no trânsito para estudantes

Paula Vitorino | 11/04/2012 13:24
Comandante da Ciptran explica como será projeto. (Fotos: Pedro Peralta)
Comandante da Ciptran explica como será projeto. (Fotos: Pedro Peralta)

“Eu vejo muita gente fazendo coisa errada no trânsito. Uma vez um motorista quase atropelou um ciclista. Agora vou poder ensinar o que é certo no trânsito”, conta a estudante da Escola Municipal Eduardo Olímpio Machado, Araci, de 8 anos, que será uma das participantes do projeto Multiplicador de Educação e Segurança para o Trânsito – AME.

O projeto, lançado nesta quarta-feira (11), irá beneficiar cerca de 150 alunos de 4 escolas públicas de Campo Grande - Escola Municipal Frederico Soares, Escola Municipal Sulivan Silvestre Oliveira, Escola Municipal Doutor Eduardo Olímpio Machado e Escola Estadual Teotônio Vilela.

De acordo com o comandante da Ciptran, Alírio Vilassanti, a iniciativa tem o objetivo de “plantar a semente da educação no trânsito nas crianças”. Ele explica que além de formar os futuros condutores, o projeto irá capacitar multiplicadores, que devem levar os ensinamentos para os pais e educadores.

As visitas nas escolas serão feitas duas vezes por mês, até setembro deste ano. Cada escola terá um policial responsável pela formação. Os alunos receberão formação sobre educação no trânsito dentro da sala de aula e fora, conhecendo na pratica noções de segurança.

Meninas contam que já viram muita barberagem no trânsito.
Meninas contam que já viram muita barberagem no trânsito.

Vilassanti ainda diz que a Ciptran será parceira das escolas para detectar possíveis falhas na engenharia, como ponto de ônibus em local inadequado, e encaminhar aos órgãos competentes as solicitações.

Para a coordenadora da Escola Sulivan, Onilda Camargo, o projeto também vai ajudar na segurança das próprias crianças, já que a maioria dos alunos é pedestre.

“Eles sofrem muito como pedestres com a falta de educação no trânsito. Para eles é fundamental essa formação”, diz.

Reeducandos - Além das escolas públicas, os adolescentes reeducandos da Unei (Unidade Educacional de Internação) Dom Bosco também irão participar do projeto.

O diretor da Unei, Jair Carvalho, diz a formação é importante, pois a maioria dos internos foi flagrado durante a apreensão ou tinha o hábito de dirigir sem habilitação.

“Eles também vão poder passar isso para a frente, aos familiares”, frisa.

Nos siga no Google Notícias