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Capital

Proprietário rural fecha rua na Capital alegando ser propriedade privada

Helton Verão | 20/07/2013 08:34
Motociclista tentava trafegar pelo local quando deu de cara com a barreira, a única alternativa foi dar meia volta (Foto: Pedro Peralta)
Motociclista tentava trafegar pelo local quando deu de cara com a barreira, a única alternativa foi dar meia volta (Foto: Pedro Peralta)

Um proprietário rural fechou uma por conta própria na manhã da última quinta-feira alegando que ela não existia e que ali pertencia a delimitação de sua propriedade. A rua é a Cadajás, localizada no bairro Universitário, no local foram feitas duas barreiras para impedir o trafego de pessoas e veículos.

A denúncia foi feita por moradores que utilizam o trecho como acesso e que agora são obrigados a dar a volta em razão das barreiras. “Tenho 42 anos de idade, meu falecido avô já sabia e transitava pelo local. Inclusive existe uma pedra histórica com uma placa de 1971, do prefeito Lúdio Coelho dizendo que ali é a rua Cadajás”, lembra um morador da região que não quis de identificar.

Segundo o morador, ele viu o trabalhador fechando a via e foi tirar satisfação. “Questionei ele porque estava fechando a rua e ele respondeu que ali nunca foi uma rua e pertence a uma propriedade particular e que por sinal é do patrão dele”, esbravejou o morador.

A equipe do Campo Grande News foi até o local, no início dela é possível notar um trabalho feito com maquinário que atrapalha a passagem de veículos. Mais à frente, cerca de 500 metros, o fechamento total da via com uma grande quantidade de terra.

No Google Maps consta que a rua Cadajás existe, paralela a BR-262
No Google Maps consta que a rua Cadajás existe, paralela a BR-262

No Google Maps consta que a rua existe, desmentindo a tese do funcionário e do proprietário. “O proprietário vizinho cascalhou a via inteira com dinheiro do próprio bolso, agora chega esse cara diz que comprou a terra e ali é dele e ponto?”, indaga o morador da região.

O vereador Eduardo Romero (PT do B) teve conhecimento do problema e já acionou os órgãos responsáveis por situações como esta, a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) e a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

“Moradores utilizam a rua para ir ao trabalho e voltar, ali é uma rua, está registrada na Prefeitura Municipal. Espero que os órgãos competentes tomem providência, caso contrário irei procurar outros meios”, avisa Romero.

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