ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Remoção da terra contaminada por combustível na BR-262 deve acabar no sábado

Ricardo Campos Jr.e Viviane Oliveira | 16/12/2010 18:27

Terra será retirada e incinerada

Trabalho pode ser feito somente durante o dia. (Foto: João Garrigó)
Trabalho pode ser feito somente durante o dia. (Foto: João Garrigó)

Os trabalhos para descontaminação do solo, no local onde uma carreta carregada de combustível tombou na tarde de ontem (15), devem terminar somente no sábado, dia 18. Os técnicos terão de remover toda a terra que entrou em contato com o álcool, que será incinerada.

Segundo informações do responsável pela operação, que trabalha na empresa contratada para a descontaminação, todos os custos serão arcados pela firma proprietária do caminhão que tombou, a Locatelli. O funcionário, que não quis se identificar, disse não ter ainda ideia do valor total da descontaminação.

Ele contou que hoje pela manhã um técnico da Sema (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) esteve no local com um aparelho que identifica os locais em que há terra contaminada pelo combustível. Em seguida ele aponta os locais de escavação.

O trabalho começa por volta das 8 horas da manhã e termina por volta das 19 por conta da luminosidade do sol.

O perito explica ainda que depois que toda a terra for retirada o técnico do órgão ambiental retorna ao local com o aparelho para checar se ainda há algum foco do álcool no solo. Caso a limpeza esteja completa, será feita a reposição da terra no local. “Vai vir um caminhão com terra para tapar o buraco. Se tiver grama vamos plantar grama, se tiver árvore vamos plantar árvore”, disse o funcionário.

 Remoção da terra contaminada por combustível na BR-262 deve acabar no sábado

Acidente - O caminhão tombou no início da tarde na BR-262 no macroanel rodoviário, próximo a saída para Aquidauana. Mais da metade da carga de 44 mil litros de álcool vazou no solo.

A Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turismo) vai abrir inquérito para apurar a responsabilidade pelo acidente e se houve poluição do solo.

A empresa dona do combustível pode ser processada por crime ambiental, dependendo do resultado do inquérito. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que a carreta estava em velocidade muito alta e por isso o motorista não conseguiu fazer a curva.

Os bombeiros tiveram de usar um líquido que gera espuma para resfriar o caminhão, em razão do risco de explosão, até que chegasse outro veículo para a retirada do que sobrou da carga.

Nos siga no Google Notícias