ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 29º

Capital

Sinalização de buracos não pode representar risco, orienta Agetran

Jorge Almoas e Ítalo Milhomem | 04/03/2011 16:08
Máquina de lavar foi recurso usado por moradores para mostrar buraco na Julio de Castilhos (Foto: João Garrigó)
Máquina de lavar foi recurso usado por moradores para mostrar buraco na Julio de Castilhos (Foto: João Garrigó)

Na semana que está terminando, o campo-grandense enfrentou dias de muita chuva, que causam transtornos para pedestres, motoristas e motociclistas. A intensa precipitação também prejudica as vias públicas, com o surgimento de buracos que atrapalham o trânsito e representam perigo em alguns casos.

O Campo Grande News registrou durante a semana os transtornos causados pelos buracos. Para evitar acidentes, muitos moradores sinalizam as depressões com galhos e pedaços de madeira.

Segundo Éder Vera Cruz, chefe de fiscalização de trânsito da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), o uso de galhos para indicar os buracos é cultural. “As pessoas fazem isso nas estradas e acabam reproduzindo na cidade”, conta Éder.

Ele alerta para que a sinalização improvisada não represente um risco para os motoristas. Na semana passada, o Campo Grande News mostrou o caso do “chiqueirinho” montado por um morador em um buraco em rua do Jardim Marabá.

Nesta semana, uma máquina de lavar foi o recurso dispensado para avisar sobre um buraco na Avenida Júlio de Castilhos, uma das mais movimentadas na região noroeste de Campo Grande.

“Se for um galho, uma sacola ou um pedaço de pau que não consiga causar um acidente, está tranquilo. Mas a prática não exclui a necessidade de informar as autoridades de trânsito”, pontua o chefe de fiscalização.

O diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade Júnior, relata um problema enfrentado pelos agentes de trânsito. Em certos pontos da cidade, moradores furtam cones de sinalização e mudam de lugar os cavaletes instalados para sinalizar os buracos.

“No Zé Pereira, interditamos uma ponte com cavalete e o pessoal retirava do lugar para continuar passando”, descreveu Rudel.

Durante o horário comercial, a população pode entrar em contato com a Agetran pelo telefone 3384-1479. Fora do horário e nos finais de semana, é possível informar a polícia militar pelo número 190. A informação é repassada à Agetran, que irá sinalizar o buraco, além de comunicar à Secretaria de Obras para que seja feito o reparo.

Nos siga no Google Notícias