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Capital

Taxistas usam protocolo para não recolher INSS, argumenta Agetran

Angela Kempfer | 31/05/2011 14:39
Hoje pela manhã, protocolos foram recolhidos de 20 taxistas de Campo Grande.
Hoje pela manhã, protocolos foram recolhidos de 20 taxistas de Campo Grande.

Taxistas auxiliares que tiveram na manhã de hoje protocolos recolhidos usavam o documento para escapar da lei que obriga recolhimento de INSS, justifica o diretor da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade.

Segundo Rudel Trindade, a lei é contestada judicialmente, mas vigora enquanto não houver decisão contrária. “Por isso só pode trabalhar quem recolher o imposto”, explica.

O protocolo teria de ser trocado por carteirinhas que já estão prontas na Agência, garante o diretor, mas só são entregues aos que recolheram a contribuição previdenciária, conforme lei municipal e federal.

“Acontece que os que não pagaram não vão poder pegar a carteirinha e, por isso, continuam trabalhando com o protocolo que é apenas um atestado de que a documentação exigida foi entregue, não prova que está tudo regular”, detalha Rudel.

O presidente do Sinditáxi (Sindicato dos Taxistas de Mato Grosso do Sul) valida a decisão da Agetran de recolher os protocolos, por considerar que o pagamento do INSS é uma segurança para os taxistas permissionários e auxiliares.

“Hoje, 90% estão regulares, pagam direitinho o imposto, só uns 20 insistem em não pagar”, avalia o presidente João Santana.

Todos os anos, taxistas têm de renovar a documentação para continuar trabalhando e recolher 11% do salário como contribuição à Previdência.

O recadastramento começa em janeiro e vai até o fim de março. “Mas já estamos em junho, praticamente, e ainda tem gente trabalhando com base no protocolo”, diz João Santana.

Rudel diz que agora vai mudar a estratégia e, no lugar de recolher o protocolo, a Agetran vai notificar os taxistas auxiliares para que no prazo de 48h retirem a carteirinha para continuar trabalhando.

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