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Capital

Tolerância zero a álcool começa com 7 multados no fim de semana

Paula Maciulevicius | 04/02/2013 12:10
Entre os sete motoristas multados no final de semana, três deles foram flagrados dirigindo alcoolizados no sábado. (Foto: Arquivo)
Entre os sete motoristas multados no final de semana, três deles foram flagrados dirigindo alcoolizados no sábado. (Foto: Arquivo)

O primeiro final de semana depois da resolução que determinou tolerância zero para quem bebe e dirige teve sete motoristas multados em Campo Grande. Três deles foram flagrados no sábado, na saída do show do DJ Tiesto, realizado no Jóquei Clube.

Das 92 notificações realizadas pela Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) entre sexta, sábado e domingo, nove carteiras de motoristas e 19 licenciamentos de veículos foram recolhidos, além da apreensão de 23 veículos.

Na última terça-feira (29), entrou em vigor a nova portaria do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que determina que o motorista que for pego dirigindo depois de ingerir qualquer gota de álcool vai sofrer as consequências que chegam a quase R$ 2 mil de multa e suspensão do direito de dirigir por um ano.

Para o comandante da Ciptran, coronel Alírio Vilassanti, ainda é cedo para analisar, mas a mudança gradativa na Lei Seca tem afetado o comportamento dos motoristas. “É muito recente, mas acreditamos que o motorista está sim mudando. Temos muitas ações e campanhas nessa área que acabam refletindo nessa mudança. Essa forma de agir não é mais permitida nos dias atuais, esse comportamento irresponsável quando se trata de beber e dirigir”, ressalta o comandante.

Agora pela nova resolução, o limite no bafômetro não pode ser igual ou maior que 0,05 miligramas de álcool por litro de ar. Antes, era maior: 0,1 mg/l. Se no teste, o bafômetro marcar 0,05 ou mais é infração gravíssima, multa de quase R$ 1.915,40 e o motorista tem a habilitação suspensa por um ano. Até quem comer um bombom que contenha álcool poderá ser punido.

“Essa legislação mais rigorosa é um reflexo da pressão da sociedade e nos nossos congressistas. Ninguém mais aceita esse tipo de conduta. Pelas vítimas fatais e de lesões graves, a sociedade acabou pressionando, mas ainda poderia ser mais rigorosa, em alguns casos, o motorista paga fiança e sai”, defende o coronel.

Para o Carnaval a Ciptran prepara ações em torno de locais que concentrem aglomeração de motoristas e pedestres. “O trabalho será bem direcionado e focado. A determinação é bem rigorosa e vai incidir na diminuição de acidentes”, finalizou o comandante.

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