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Capital

Total de mortes nas BRs cresce 33% e PRF atribui à falta de experiência

Filipe Prado | 23/10/2013 17:18
O número de acidentes também cresce em 2013 (Foto: Arquivo/Marcos Ermínio)
O número de acidentes também cresce em 2013 (Foto: Arquivo/Marcos Ermínio)

Número de mortes em rodovias federais cresceu 33,8% em comparação com  mesmo período do ano passado. Entre os motivos do aumento estão a falta de experiência dos motoristas, falta de prudência, alta velocidade e dirigir alcoolizado.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) registrou 2.730 acidentes nas rodovias do estado, sendo que houve 174 mortes nas estradas. No mesmo período de 2012 foram registrados 2.421 acidentes e 130 mortes.

Um dos fatores que ajudou no aumento de mortes nas rodovias é o da inexperiência dos condutores. Segundo o Nucom (Núcleo de Comunicação da PRF), o aumento de motoristas sem experiência nas estradas, e a facilidade de compra de veículos, fez crescer os acidentes.

Eles comentam que a legislação permite que os condutores, que tenham tirado a CNH recentemente, trafeguem pelas rodovias federias e estaduais. Mas a pouca experiência destes novos motoristas ajuda a alavancar os números de acidentes e mortes nas rodovias.

A PRF também explica que atualmente os maiores índices de multas, dadas por eles, são os de ultrapassagem, excesso de velocidade e falta do uso do cinto de segurança,respectivamente. Mostrando que estes fatores também cooperam para o aumento dos acidentes.

Por conta, disso eles supõem que os motoristas têm medo das multas, mas mesmo assim não se conscientizam dos perigos da estrada. Segundo a PRF, os motoristas diminuem, fazem sempre o que é certo, quando está próximo a postos da polícia, porém após isso continuam com as mesmas ações que podem levá-los ao acidente.

A Nucom alerta os condutores, que irão viajar, a estarem atentos as suas próprias condições como motoristas, mesmo com a experiência, não confiar totalmente no veículo. E para os novos condutores, primeiro é necessário aperfeiçoar suas habilidades na cidade, para que depois possam trafegar nas rodovias, assim causando menos acidentes.

O Campo Grande News não conseguiu contato com o inspetor-chefe da PRF, pois ele está em Brasília, e não tem data de volta, segundo a corporação.

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