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Capital

Trânsito matou 98 pessoas na capital; 61% eram motociclistas

Filipe Prado | 03/01/2015 13:01
Das 98 mortes, 61% envolveram motociclistas em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)
Das 98 mortes, 61% envolveram motociclistas em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)

Os motociclistas foram os que mais se envolveram em acidentes com mortes no trânsito de Campo Grande. Das 98 mortes da Capital, 61% tinham o envolvimento de motociclistas. De acordo com o site Estrelas do Asfalto, o números de mortes no trânsito caiu 13%, se comparado com o mesmo período de 2013.

Conforme o levantamento, foram 12 mortes envolvendo carros, sendo 7 condutores e 5 passageiros . Os ciclistas e pedestres se envolveram em 13 acidentes com mortes cada. Osmaiores números são de motociclistas, onde 60 morreram no trânsito.

O último caso foi o da cabeleireira Márcia Mendes, 44 anos, no Bairro Tiradentes, na saída para Três Lagoas. Ela morreu por volta das 21h16 após a colisão entre a moto e uma caminhonete.

Outra morte emblemática foi a do motociclista Claudionor Pedro Júnior, 29 anos, na manhã do dia 28 de dezembro, após acidente fatal na rodovia BR-262, saída de Três Lagoas em Campo Grande. Ele teria criado o grupo “Borboletas do Asfalto", que acabou após a sua morte.

Mesmo com o número elevado de vítimas, 98 em 2014, quase uma morte a cada quatro dias, houve uma queda no número de mortes no ano passado, se comparado com o ano de 2013, onde 113 pessoas morreram no trânsito da Capital, uma queda de 13%.

Idade – Em 2014, os adultos, entre 25 e 64 anos, foram os que mais morreram em acidentes, 59 mortes. Em seguida são os jovens, de 18 a 24 anos, com 25 óbitos, depois os idosos, a partir de 65 anos, com 10 ocorrência. Três adolescentes e uma criança se envolveram em acidentes graves.

Do total, os homens morreram mais no trânsito de Campo Grande, com 79 ocorrências.

Locais – A Avenida Ernesto Geisel foi o local com a maior incência de acidentes envolvendo mortes, com oito ocorrências. Nas rodovias que dão acessos a outras cidades, como São Paulo, Cuiabá e Sidrolândia, foram sete mortes em 2014.

A Avenida Afonso Pena, principal de Campo Grande, registrou os menores números, assim como a Gury Marques e Rua Catinguá, com três óbitos cada.

O levantamento foi realizado a partir de dados do BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito), Santa Casa, Agetran (Agência Municipal de Trânsito) e órgãos de imprensa. O site Estrelas do Asfalto é uma iniciativa da jornalista Val Reis e busca “a humanização das vítimas fatais de acidentes de trânsito, fazendo com que as mesmas sejam lembradas”.

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