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Capital

Uso de radar móvel e agentes "sob árvore" reacende indústria da multa

Alan Diógenes | 31/07/2015 19:56
Agentes de trânsito utilizam radares móveis para flagrar motoristas em alta velocidade. (Foto: Marcos Ermínio)
Agentes de trânsito utilizam radares móveis para flagrar motoristas em alta velocidade. (Foto: Marcos Ermínio)
Juliana disse que deveria haver divulgação prévia sobre a ação. (Foto: Fernando Antunes)
Juliana disse que deveria haver divulgação prévia sobre a ação. (Foto: Fernando Antunes)
Motociclista apoia medida, mas acredita que agentes não deveriam ficar "escondidos". (Foto: Fernando Antunes)
Motociclista apoia medida, mas acredita que agentes não deveriam ficar "escondidos". (Foto: Fernando Antunes)

Uma nova forma adotada pelos agentes de trânsito para evitar que motoristas trafeguem em alta velocidade pelas vias da Capital, tem dividido opiniões entre a população. Segundo alguns condutores, eles ficam “escondidos” em meio árvores e postes com radares móveis e muitos são autuados por excesso.

Para alguns a medida é necessária para coibir os acidentes de trânsito, mas para outros é mais uma forma de “fabricar multas” e arrecadar mais impostos. Os que são contra acreditam que deveria haver uma divulgação prévia sobre a ação.

É o caso da professora Juliana Cansanção, 27 anos. “Eles deveriam divulgar na imprensa ou sei lá através de faixas. Desse jeito muitas pessoas são pegas desprevenidas. Certas vias é possível andar em uma velocidade razoável e aí como é que faz”, comentou.

O professor Neto Gonçalves, 32, acredita que a medida é mais uma maneira de “arrecadar dinheiro” da população. Para ele o ideal seria a instalação de radares permanentes.

“Não vai surtir efeito nenhum. Ganhar dinheiro da população eles querem, mas não querem gastar com radares fixos, fiscalização eletrônica e sinalização adequada. Existe tantas vias mal sinalizadas na Capital e eles não fazem nada”, apontou Neto.

Motociclista há um ano, a auxiliar administrativo Franciele Veríssimo, 25, vê um lado positivo na nova medida. “Por um lado é um bom que o povo deixar de correr e os acidentes irão diminuir. Mas também acho que não precisariam ficar escondidos”, finalizou.

O Campo Grande News entrou em contato com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para obter um posicionamento sobre as reclamações, mas as ligações não foram atendidas na noite desta sexta-feira (31).

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